Foi ao ar no dia 9 de março o 68º episódio do Bitcast, podcast brasileiro sobre criptomoedas e blockchain promovido pelo CriptoFácil.
O podcast é apresentado por José Domingues da Fonseca, advogado e entusiasta de criptomoedas; Paulo Aragão, especialista em criptomoedas e cofundador do CriptoFácil; e Gwin, o “hacker do bem” do Bitcast.
Neste episódio, foram abordadas as reviravoltas do caso do hack da Bitfinex, que ocorreu em agosto de 2016. O ataque é considerado até hoje um dos maiores ocorridos na comunidade cripto.
Na ocasião, invasores roubaram 119.754 Bitcoins da plataforma, que era a maior corretora do mundo. Na época, o montante equivalia a cerca de US$ 66 milhões. Hoje, esses Bitcoins valem US$ 4,5 bilhões.
Desde então, os endereços que ficaram com as criptomoedas roubadas são constantemente monitorados pela comunidade e players do mercado cripto.
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Em abril de 2021, por exemplo, após o BTC bater sua máxima histórica da época, aproximadamente 10.000 BTC oriundos do hack foram movimentados.
Contudo, no dia 8 de fevereiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) informou que conseguiu recuperar cerca de 80% dos ativos roubados. Ou seja, algo em torno de 94 mil BTC.
Além disso, o DoJ acusou o casal Ilya Lichtenstein e Heather Morgan de executar o roubo em 2016. Eles eram os responsáveis por armazenar as chaves privadas e levavam uma vida de luxo e ostentação na internet.
Ainda segundo o DoJ, a senha da carteira foi armazenada em nuvem. Este fato foi considerado uma falha grosseira pelos apresentadores do Bitcast. Por conta disso, e pela ampla exposição em redes sociais, eles acreditam que o casal preso pode, na verdade, ser “laranjas” dos verdadeiros hackers.
Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.
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