El Salvador segue avançando em sua proposta de expandir o uso do Bitcoin (BTC) após a criptomoeda ter sido adotada como moeda de curso legal em setembro do ano passado.
Duas organizações se uniram para promover educação sobre o uso do BTC. Ao todo, 9.000 salvadorenhos receberão bolsas para aprenderem mais sobre a criptomoeda.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Jerusalem Foundation e a Harvest Trading Cap Academy – empresa com sede na República Dominicana que investe em mercados financeiros, conforme noticiou a mídia local.
As organizações firmaram um acordo de cooperação para conceder as milhares de bolsas aos salvadorenhos.
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A ideia é ajudar a “distribuir conhecimento sobre negociação com criptomoedas”. Na prática, isso permitirá que os salvadorenhos consigam obter renda com a criptomoeda.
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Ao mesmo tempo, a iniciativa vai ajudar a solucionar um problema geral de El Salvador, que é a familiaridade com a criptomoeda.
Conforme destacou Jairo González, CEO da Harvest Trading Cap, a ideia da iniciativa surgiu após a aprovação do Bitcoin como moeda legal no país. A empresa, segundo ele, percebeu a necessidade de trabalhar junto aos salvadorenhos de modo a contribuir para esta revolução:
“São 9.000 bolsas que serão concedidas aos salvadorenhos. Esperamos que os beneficiários sejam os próximos comerciantes, que irão administrar os sistemas da bolsa de valores e gerar renda para suas famílias. É uma oportunidade de aprender a comprar criptomoedas e investir em ativos cada vez mais importantes na sociedade”, acrescentou González.
Os estudantes beneficiados terão acesso a um curso, com duração de três meses, que custa US$ 1.500. Assim, o projeto, como explicaram as organizações, equivale a um investimento de mais de US$ 13 milhões.
Segundo a Fundação Jerusalém, as bolsas serão distribuídas a cidadãos pré-cadastrados em bases de dados existentes. As inscrições podem ser feitas através de portais que serão anunciados nas próximas semanas pelas instituições. As aulas estão previstas para começar no mês de abril.
“Queremos agradecer por fazer parte deste novo projeto que beneficia os salvadorenhos”, disse a presidente da Fundação Jerusalém, Laura Ventura.
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