Mark Zuckerberg, CEO da Meta (antigo Facebook), disse em uma entrevista recente que o metaverso não se refere a um lugar. Mas sim a um ponto no tempo conhecido como “momento de singularidade”.
A fala de Zuckerberg foi uma resposta ao entrevistador Lex Friedman, cientista de pesquisa em inteligência artificial. Ele perguntou ao executivo quando um grande número de pessoas terá experiências mais significativas no metaverso.
“Muitas pessoas pensam que o metaverso se refere a um lugar. Mas, na verdade, a definição do metaverso não é sobre o tempo, embora agora o mundo digital imersivo seja basicamente a principal maneira como vivemos e passamos o próprio tempo”, disse.
Além disso, Zuckerberg apontou que muitas pessoas já estão vivendo no mundo digital. Contudo, não estão totalmente na realidade virtual.
Quando questionado em quando isso acontecerá, Zuckerberg disse que depende de quantos casos de uso diferentes ocorrerem. Isso inclui jogos e experiências sociais.
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“Mas para a maioria das pessoas, o metaverso se torna uma realidade quando se torna mais importante para realizar o trabalho e é mais amplamente adotado”, afirmou.
De acordo com um artigo do Business Insider, alguns especialistas disseram que a comunidade de realidade aumentada tem uma teoria “de longa data” de que, à medida que a sociedade humana se desenvolve, haverá um ponto no tempo em que os limites entre o real e o os mundos digitais se tornarão mais amplos do que jamais foi.
Neste ponto, o metaverso será tão necessário para que a sociedade funcione quanto a internet atual.
Mas alguns tecnólogos são céticos em relação à teoria. O veterano de realidade aumentada Louis Rosenberg, CEO da Unanimous AI, por exemplo, alertou que o metaverso não será bom para os humanos.
“Estar no metaverso será uma parte mais importante de nossas vidas do que estar no mundo exterior (o mundo físico). E se for assim, haverá todo tipo de coisas terríveis”, disse.
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