Os bens de Cláudio José de Oliveira, conhecido também como “Rei do Bitcoin”, vão a leilão na próxima segunda-feira (13). O pregão será realizado de forma online pela empresa Kronberg Leilões.
A lista de itens, avaliada em cerca de R$ 1,5 milhão, inclui bolsas de grife e carros de luxo. O valor arrecadado no pregão será usado para reembolsar as vítimas de Claúdio, acusado de liderar o esquema de pirâmide financeira Grupo Bitcoin Banco (GBB). O conglomerado era formado por corretoras como a NegocieCoins, TemBTC, entre outras
O “Rei do Bitcoin” foi preso em julho deste ano durante a Operação Daemon da Polícia Federal. Sua empresa prometia altos rendimentos com arbitragem com Bitcoin, mas deixou de pagar seus clientes em 2019.
De acordo com as investigações, o GBB teria movimentado mais de R$ 1,5 bilhão com o golpe e lesado 7 mil pessoas.
Em agosto deste ano, Cláudio foi indiciado por estelionato e organização criminosa. Além disso, ele responderá por crime contra a economia popular, crime falimentar, crime contra sistema financeiro e tentativa de embaraço às investigações.
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Leilão dos bens do Rei do Bitcoin
No leilão, que terá 57 lotes, estarão disponíveis diversos veículos de luxo. Entre eles, uma BMW X5M, avaliada em R$ 322,8 mil e um Porsche Panamera 4EHYB, avaliado em R$ 505,8 mil.
Há também outros modelos de BMWs, como um 750I YA81, com lance inicial de R$ 231,3 mil e uma BMW/X3 XDRIVE35I, com lance inicial de R$ 109,1 mil.
Além disso, os participantes podem dar lances por bolsas de luxo das marcas Chanel, Gucci, Prada, Louis Vuitton, Saint Laurent Paris e Dolce & Gabana. Há também itens como carteiras, mochilas, malas, óculos etc.
Os interessados em participar do pregão precisam fazer um cadastro prévio no site para dar lances. Os itens mais caros, que são maioria, têm um lance inicial acima de R$ 2 mil.
Mas há itens mais acessíveis, como, por exemplo, uma carteira branca, cujo lance inicial é de R$ 50. Ainda, há dois cintos com lances iniciais de R$ 100.
Lamborghini usada pela PF
Não estará neste leilão uma Lamborghini Gallardo LP 560-4, que também pertencia ao Rei do Bitcoin.
Em agosto, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a PF anunciou que usaria temporariamente o veículo, avaliado em R$ 800 mil.
Na época, a PF disse que o carro seria utilizado em exposições, eventos e ações pedagógicas de repressão ao crime organizado e descapitalização de bens das organizações criminosas.
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