Na esteira do hard fork London, o valor de mercado do Ethereum (ETH) já superou os US$ 365 bilhões, representando 19,79% de todo o mercado de criptomoedas. Como resultado, a criptomoeda superou a Mastercard e o Bank Of America em valor de mercado.
Até o fechamento desta matéria, as duas gigantes dos Estados Unidos registram valor de mercado em US$ 362 bilhões e R$ 341 bilhões, respectivamente. Agora, apenas o JPMorgan (US$ 469 bilhões) e a Visa (US$ 527 bilhões) superam a ETH.
Por outro lado, o Bitcoin (BTC) segue como maior “instituição financeira” do mercado. Neste momento, a criptomoeda ocupa a sétima posição em valor de mercado, à frente de Tesla e da Berkshire Hathaway. Apenas seis empresas possuem valor de mercado maior que o BTC:
- Apple: US$ 2,4 trilhões;
- Microsoft: US$ 2,1 trilhões;
- Saudi Aramco: US$ 1,874 trilhão;
- Google: US$ 1,868 trilhão;
- Facebook: US$ 1,032 trilhão.
Hard fork impulsiona preço do ETH
A nova onda de valorização do ETH começou desde que o hard fork London foi lançado, em 5 de agosto. De acordo com o CoinMarketCap, o preço da criptomoeda valorizou 25% nos últimos sete dias, alta que, simultaneamente, impactou o valor de mercado da criptomoeda.
O chamado “efeito deflacionário” do ETH contribuiu para a disparada no preço. A expectativa da redução na oferta em virtude da queima de tokens animou diversos investidores. Para o investidor Kevin O’Leary, membro do Shark Tank, deu uma entrevista falando sobre as mudanças.
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“Quando você combina isso (EIP-1559) com a EIP-3675, que muda a rede para a prova de participação (PoS), Ethereum se tornará deflacionário. Se o Bitcoin é dinheiro forte por causa do limite de 21 milhões, [Ethereum] é o dinheiro do ultra forte, porque não há piso da oferta”, disse o investidor.
De acordo com o agregador Ultrasound Money, foram queimados 21.643 ETH, ou cerca de R$ 357 milhões na cotação atual. As plataformas OpenSea e Uniswap lideram a queima de ETH, com 2.655 e 1.613, respectivamente.
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