O mês de maio movimentou bastante o mercado financeiro brasileiro. Enquanto o Bitcoin corrigiu quase 55%, o Ibovespa ganhou espaço entre os investidores.
O principal índice da B3 fechou em maio com um novo recorde de 126.215 pontos, exibindo uma alta de 6,16%. O ouro também passou à frente do ativo digital, com uma rentabilidade mensal de 3,44%.
Crises econômicas, rumores de inflação e notícias com tom negativo envolvendo criptomoedas caracterizaram o mercado no mês de maio.
Ações em alta e Bitcoin em baixa
A temida “Maldição de Maio” não vingou no mercado brasileiro este ano. Pelo contrário, a B3 exibiu resultados promissores. Além de valorizar mais de 6% no mês, o Ibovespa acumula uma alta de 6,05% anual.
Enquanto isso, o Bitcoin apresenta resultados inversos. Depois de alcançar a máxima histórica de US$ 64 mil em abril, a criptomoeda vem passando por diversos obstáculos.
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Os catalizadores da queda foram os comentários de Elon Musk e a proibição da China em minerar criptomoedas. Apenas no mês de maio, a moeda digital corrigiu em 54,59%, segundo dados do CoinMarketCap.
Abaixo, a tabela feita pelo portal Seu Dinheiro mostra o desempenho de diferentes ativos em maio:
O reajuste de valor do Bitcoin promoveu duas situações distintas. Primeiro, o ouro ultrapassou a rentabilidade mensal do ativo digital. Além disso, o BTC “carregou” consigo grupos de altcoins nas duras correções do mercado.
Melhores e piores ações
Enquanto o Bitcoin não ofereceu bons retornos, a Eneva, BRF e Cielo promoveram os melhores resultados de maio.
A companhia de energia exibiu um desempenho de 25,84%. Já a BRF e a Cielo registraram, respectivamente, rendimentos de 23,91% e 23,10%.
Já Suzano, Banco Inter e Usiminas apresentaram os piores resultados. As três ações ficaram no negativo, na casa de 11%.
Inflação
Devido à inflação, o ciclo de juros em alta foi promovido em maio pelo Banco Central do Brasil (BCB). A autoridade monetária elevou de 3% para 3,5%, e já prevê um novo reajuste.
O dólar também perdeu um pouco de sua força, desvalorizando em 4%. Somando isso a alta da taxa Selic, o real conseguiu se fortalecer, tornando o mercado nacional mais atrativo para recursos estrangeiros.
O movimento é possível devido ao aumento da rentabilidade com os títulos públicos prefixados e atrelados à inflação.
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