A plataforma de streaming Netflix lançou na última semana uma nova minissérie chamada “Explicando… Dinheiro”, ou “Money, Explained”.
Nela são abordados temas relacionados à relação das pessoas com o dinheiro, incluindo golpes financeiros, esquemas ponzi, pirâmides financeiras e práticas de “pump & dump” com Bitcoin e criptomoedas.
Ao todo, são 5 episódios de 22 minutos, e cada um deles trabalha um tema específico sobre o dinheiro.
O documentário integra a série documental da Netflix chamada “Explicando”. Fazem parte da série os documentários “Explicando”, “Explicando a Mente”, “Explicando o Coronavírus” e outros.
Golpes mais comuns com criptomoedas
O primeiro episódio trata da busca e das promessas de enriquecimento rápido. No geral, a peça tenta lançar luz sobre por que as pessoas caem em golpes financeiros.
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Além disso, são contadas as histórias de alguns dos grandes golpistas da humanidade, como Bernie Madoff, responsável por uma das maiores fraudes da história.
Este episódio também parte do princípio que a promessa de enriquecimento rápido e fácil sempre foi algo tentador. Por isso, faz vítimas há anos desde que o mundo é mundo.
É abordado ainda o golpe do “pagamento adiantado”, quando um golpista promete enviar dinheiro para quem “ajudá-lo” enviando dinheiro antes.
Com as criptomoedas, esse é um dos golpes mais recorrentes. No ano passado, um hacker invadiu dezenas de contas no Twitter, incluindo de políticos e famosos.
Em uma série de publicações na rede social, os hackers usaram as contas invadidas para prometer dobrar os Bitcoins enviados para uma carteira.
Outro golpe citado no documentário é o de “pump & dump”. No caso das criptomoedas, o golpista induz as pessoas a investirem em algo sem valor, inflacionando o preço. Em seguida, ele vende tudo quando a cotação está no alto e o preço da criptomoeda despenca.
Pirâmides de criptomoedas
Há ainda os esquemas de pirâmide. Conforme descreve o documentário, nesses golpes existe a promessa de pagamentos fixos acima do praticado no mercado.
Além disso, o investidor precisa indicar outras pessoas para o “negócio”. O dinheiro dos novatos serve para pagar os investidores mais antigos, até que o sistema não mais se sustenta e desmorona.
Para exemplificar os golpes com criptomoedas, o documentário contou a história da OneCoin. Essa suposta criptomoeda surgiu em 2015 e prometia ser a “assassina do Bitcoin”.
A proposta era dobrar o investimento inicial e, quanto mais indicados o investidor tivesse, mais “OneCoins” receberia.
Entretanto, como era de se esperar, tudo não passou de um grande golpe. A líder do esquema, Ruja Ignatova, era conhecida como “Crypto Queen”.
Até hoje não se sabe seu paradeiro, após desaparecer com o dinheiro dos clientes da empresa.
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