Após lançar o primeiro fundo integral de Bitcoin no Brasil em outubro, a QR Asset Management apresentou resultados positivos.
Em um comunicado enviado ao CriptoFácil, a gestora de criptoativos informou que a operação rendeu 364% em 6 meses.
Investimento pré-alta
Lançado quando o Bitcoin custava aproximadamente R$ 60 mil, o fundo QR BTC MAX obteve uma rentabilidade expressiva de 364%. O patrimônio líquido do fundo é estimado em R$ 18 milhões.
No momento da redação desta matéria, o BTC é cotado por R$ 323.930. Ou seja, um aumento de quase 439% em 6 meses.
De acordo com a empresa, o fundo rendeu 16 vezes mais que o Ibovespa no mesmo período. O indicador obteve uma valorização de 22%. Já o índice do S&P registrou uma variação de 118%.
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Fundo a partir de R$ 1 mil
Em março, a QR Asset anunciou a redução do valor mínimo de investimento no fundo. Desta forma, o valor mínimo de investimento saiu de R$ 50 mil para R$ 1 mil.
Na época, o CEO da gestora, Fernando Carvalho, disse que o objetivo era promover uma “abertura mais acessível” aos investidores:
“Tendo em vista o cenário de incerteza no país, queremos ampliar o acesso dos investidores ao Bitcoin com todas as facilidades que o fundo oferece. Com um investimento mínimo mais acessível, o investidor não precisa alocar uma porcentagem muito alta da carteira.”
Além da redução do investimento mínimo, a companhia oferece gestão passiva e isenção de taxa de desempenho.
Proteção financeira
Fundos de criptomoedas representam talvez a ponte preferida de investidores institucionais. Um exemplo é a Grayscale, cuja clientela é composta em boa parte por instituições, segundo a própria gestora.
Recentemente, o Morgan Stanley anunciou a criação deste produto voltado para Bitcoin.
O crescente investimento em criptomoedas tem como uma das causas a crise crise econômica provocada pela pandemia, defendem analistas.
Nesse sentido, a QR Asset acredita que o “fundo é um caminho seguro de exposição ao Bitcoin” e completa:
“[O fundo] posiciona-se como uma opção de diversificação em um cenário de inflação alta e desvalorização de moedas fiduciárias.”
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