Depois de reiniciar as negociações com Bitcoin e anunciar que entrará para o mercado de contratos futuros, o Goldman Sachs sinaliza outro passo em direção ao mercado de criptomoedas.
De acordo com a CNBC, o banco de investimentos está próximo de lançar seus primeiros veículos de investimento para criptomoedas no segundo trimestre deste ano.
A movimentação ocorre após a nomeação de Mary Rich para o cargo de líder global de ativos digitais da divisão de gestão de fortunas privadas do Goldman.
Expansão de mercado
Os planos da instituição incluem alcançar investidores tradicionais que estão inclinados à adesão de criptomoedas.
Rich disse que o objetivo da companhia é disponibilizar o serviço de maneira completa. Desta forma, os investimentos em Bitcoin e outros ativos digitais serão através de veículos de investimentos tradicionais:
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“Estamos explorando maneiras de oferecer acesso inteligente e apropriado a este ecossistema para clientes privados. É algo que esperamos entregar em breve.”
O novo serviço é destinado a fortunas privadas de investidores com pelo menos US$ 25 milhões disponíveis para investir.
Quando questionada sobre a evolução do programa, Rich mostra-se reservada, mas ainda sim otimista:
“Esse ecossistema [de criptomoedas] ainda está em seus estágios iniciais. Ninguém sabe exatamente como vai evoluir ou que forma terá. No entanto, acredito que é seguro afirmar que fará parte do nosso futuro.”
Criptoativos no mercado tradicional
Embora grande parte das empresas de Wall Street demonstre resistência às criptomoedas, nota-se um movimento institucional no ecossistema blockchain.
Este mês, o banco Morgan Stanley anunciou interesse em negociar fundos de Bitcoin a partir de abril.
Caso as recentes movimentações entrem em vigor, Goldman e Morgan Stanley terão acesso a um mercado digital emergente.
Para Rich, essa adesão do investidor mais conservador está atrelada a uma proteção contra a inflação e a tecnologia:
“Há clientes que enxergam este criptoativo como uma proteção contra a inflação, o cenário macro de 2020 contribuiu para isso. Há também investidores que, de alguma forma, sentem que estamos no início de uma nova internet e estão procurando maneiras de participar desse espaço.”
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