A alta no preço do Bitcoin, que tirou a criptomoeda da marca de US$ 10 mil em novembro de 2020 e trouxe o criptoativo para mais de US$ 50 mil atuais está fazendo o BTC competir com o ouro em termos de reserva de valor.
Isso porque os investidores institucionais estão devorando o Bitcoin. No momento, quase 3% dos Bitcoins em circulação pertencem a investidores institucionais.
Além disso, dados mais recentes mostram que 24 entidades acumularam mais de 460.500 BTC.
Agora, os analistas acreditam que manter o Bitcoin em tesourarias logo se tornará um padrão corporativo. Afinal, já existem várias razões técnicas para ver a moeda digital líder como uma proteção contra a inflação.
Bitcoin muito perto do ouro
O suprimento finito do Bitcoin é uma característica que o faz ser similar ao ouro no que diz respeito à reserva de valor.
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Da mesma forma, a impossibilidade de acelerar a geração de novos suprimentos deixa o Bitcoin no mesmo patamar do ouro.
E foram justamente essas características e a identificação como reserva de valor que impulsionaram o preço do BTC.
Paralelamente, o valor de mercado do criptoativo disparou e, atualmente, está próximo a US$ 1 trilhão. Ou seja, algo bem próximo a 10% do valor de mercado do ouro.
No cenário mais global, o Bitcoin está em 8º no ranking dos ativos por valor de mercado. Com isso, já superou corporações com Tesla, Tecent e até o Facebook.
Portanto, se no passado, comprar Bitcoin poderia ter sido visto como um movimento incrivelmente ousado, agora está se tornando senso comum para investidores institucionais.
Com uma estimativa aproximada de US$ 10 trilhões de tesouraria corporativa em todo o mundo, uma alocação de 3% em BTC representa US$ 300 bilhões. E isso é cerca de um terço do valor agregado do Bitcoin em dinheiro líquido.
Assim, considerando que mais de 60% da oferta de Bitcoin não mudou de mãos em mais de um ano, um influxo de US$ 300 bilhões é quase inimaginável para um ativo com US$ 355 bilhões em free float.
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