Para evitar ação de estelionatários e golpes financeiros, o Banco Central do Brasil (Bacen) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram uma nova campanha.
A iniciativa, uma parceria com a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, foi anunciada no dia 8 de setembro pelo Bacen.
Golpes cresceram na pandemia
Em um comunicado, a autoridade monetária explicou que, com a pandemia, as pessoas estão passando mais tempo online. Portanto, os criminosos estão se aproveitando disso para tentar aplicar golpes.
Um levantamento da Febraban mostrou, por exemplo, que houve um aumento de 60% em tentativas de golpes contra idosos.
Nesse sentido, as instituições se uniram para combater os golpes financeiros e a violência patrimonial.
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Assim, a campanha terá um mês de duração e tem o objetivo de alertar sobre as fraudes mais recorrentes. Além disso, visa educar os idosos sobre as medidas preventivas que devem ser adotadas.
“A baixa consciência dos riscos aos quais (as pessoas idosas) estão expostas torna-as bastante vulneráveis às ações de fraudadores, hackers e outros agentes maliciosos”. É o que explica Marcelo Inglez, chefe adjunto do Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte de Fiscalização do Bacen.
Para ele, essa ação é um passo importante para uma estratégia ampla de educação digital e cibernética. Desta forma, ajuda a preparar a população para o uso eficiente e seguro da tecnologia do sistema financeiro.
Golpes mais frequentes
O Bacen citou, então, os golpes mais frequentes aplicados pelos criminosos. São eles:
- Engenharia social: quando o cliente é induzido a informar os seus códigos e senhas para os criminosos;
- Phishing: e-mails que carregam vírus ou links e que direcionam o usuário a sites falsos. Número de casos cresceu 80% na quarentena;
- Falso motoboy: criminosos dizem às vítimas que um motoboy do banco vai recolher um cartão supostamente clonado para o cancelamento das compras irregulares. Casos do tipo cresceram 65% na pandemia.
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