O mês de julho encerrou com mais um ciclo positivo para os mineradores de Bitcoin.
A receita com mineração um aumento de 7% na receita durante julho. A receita gerada foi de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão).
A nova alta foi impulsionada por taxas de rede mais altas e aumento no volume de transações. Além disso, a forte alta do Bitcoin – a maior para julho desde 2012 – impulsionou o uso da rede.
O lucro de julho superou os US$ 281 milhões (R$ 1,4 bilhão) de junho. Adicionalmente, este foi o primeiro aumento mensal na receita desde abril, segundo dados da Coin Metrics.
As estimativas de receita assumem que os mineradores vendem seu Bitcoin imediatamente após a mineração.
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Taxas crescem e impulsionam rendimentos
As taxas de transação da rede em julho alcançaram US$ 25 milhões (R$ 125 milhões). Essa foi o maior valor pago em taxas desde maio, quando a receita cresceu 8,3%.
Maio, aliás, foi justamente o mês no qual as taxas de transação atingiram o maior valor do ano. O valor médio pago por taxa foi de US$ 6,00 (R$ 30,00).
O aumento das taxas de rede e o tamanho do mempool, bem como o aumento no preço do Bitcoin, contribuíram para o aumento da receita com taxas.
A mempool do Bitcoin – uma espécie de depósito para transações verificadas que precisam ser incluídas em novos blocos pelos mineradores – cresceu 11.000% desde 1º de julho.
Da mesma forma, as taxas diárias médias aumentaram 300% a partir do final de junho, de acordo com dados da Coin Metrics.
O aumento da receita de julho coincidiu com manifestações de empresas de mineração de capital aberto. A Riot Blockchain viu suas ações terem ganhos de 10% em julho, fechando o mês em US$ 2,62 (R$ 13,00).
Já a mineradora Canaan Inc. teve valorização de 34% em suas ações no mês, chegando a US$ 2,50 (R$ 12,50).
O preço do Bitcoin encerrou julho cotado acima dos US$ 11 mil (R$ 60 mil), uma alta de 25% no período.
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