Os cofundadores do pool de mineração de Bitcoin, Poolin, perderam um processo judicial contra seu antigo empregador, a Bitmain e terão que pagar uma multa de R$ 884 mil por executarem práticas de concorrência consideradas ilegais.
O processo foi aberto pela Bitmain em 2018 contra três ex-executivos da empresa que deixaram a fabricante de ASIC para desenvolver sua própria empresa de mineração. Contudo, para esta empreitada, usaram informações sigilosas sobre os pools da Bitmain (Antpool e BTC.com).
Segundo a decisão, divulgada recentemente pelo Tribunal Popular do Distrito de Haidian em Pequim, China, os ex-executivos supostamente violaram o acordo de não concorrência e terão que pagar ao seu antigo empregador uma penalidade por violar este acordo.
A decisão determina que o representante legal de Poolin, Pan Zhibiao, e os acionistas Zhu Fa e Li Tianzhao, cumpram o acordo de não concorrência, bem como outro documento complementar assinado por ambas as partes em 9 de agosto de 2019.
Além da multa, os três cofundadores da Poolin também devem devolver todas as compensações pagas pelo seu antigo empregador, Bitmain, entre setembro de 2017 e janeiro de 2019. Até a publicação desta reportagem a Poolin não havia se manifestado oficialmente sobre o caso.
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Segundo dados do portal blockchain.com, o F2Pool atualmente ocupa o maior pool de mineração de Bitcoin do mundo com 19,6%. O Poolin segue de perto, com uma participação de 19,4%. Por sua vez, BTC.com e AntPool, da Bitmain, estão em terceiro e quarto lugar, com uma participação de 13,3% e 14,0% do hashrate do Bitcoin, respectivamente.
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