De acordo com o CEO da Binance Changpeng Zhao, as criptomoedas se tornarão parte da vida cotidiana na próxima década, inclusive ao usar o Uber.
Os últimos dois anos do mercado de criptomoedas foram comparados a meados da década de 1990, antes que a Internet se tornasse popular. As pessoas não tinham contas de email porque não sabiam o que era ou como usá-la. Hoje, o email foi usurpado por centenas de diferentes plataformas de mensagens sociais.
As criptomoedas são um pouco assim, pois não é tão fácil de usar, a menos que você tenha espírito técnico, e poucas pessoas realmente sabem o que é.
A Binance divulgou recentemente sua mensagem para 2020 sobre a construção de um futuro com criptomoedas e nela estão algumas previsões selvagens, mas altamente plausíveis. O CEO da exchange comparou 2019 à construção das fundações de uma casa. Ele reconheceu que o ano foi difícil e muito desse trabalho não foi visto.
A maior parte do relatório foi focada nas realizações e planos da empresa para 2020, mas a seção final sobre o futuro das criptomoedas teve algumas previsões interessantes.
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Até 2030, não apenas a blockchain e as criptomoedas ainda estarão por aí, como estarão em todo lugar. As criptomoedas serão usadas para pagar pelas versões autônomas do Uber, além de comprar coisas de meio mundo de distância e entregá-las por drones.
A referência do Uber em particular é instigante, pois os dois andam de mãos dadas. Os pagamentos com criptomoedas para veículos autônomos são a combinação perfeita.
O Uber mudou de forma drástica a maneira como as pessoas viajam. A Ride Hailing foi a primeira com a viagem inaugural por São Francisco em julho de 2010. Os negócios se transformaram em mercadorias, entregas de alimentos e veículos autônomos.
Segundo relatos, a empresa está enfrentando uma crise no momento, com uma perda de US$29 bilhões em capital de mercado desde que foi aberta em maio. Pode ser necessário se reinventar e uma maneira de fazer isso seria abraçar as criptomoedas.
A empresa já está familiarizada com as criptomoedas, uma vez que pagou um resgate em Bitcoin após uma invasão em 2017. Atualmente, a empresa continua relutante em se aprofundar nas moedas digitais, embora alguns motoristas as aceitem.
Considerando que os dados demográficos da base de clientes do Uber são mais jovens, é mais provável que eles mantenham ou se envolvam mais com ativos digitais do que as gerações mais antigas. A natureza dos micropagamentos por serviços de baixo custo também torna as criptomoedas mais adequadas do que os caros cartões de crédito.
É provável que, quando o Uber começar a aceitar criptomoedas, todos os seus concorrentes sigam o que será o primeiro passo importante para adoção convencional.
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