Mais de 80 bancos no Japão demonstraram interesse em aderir à Interbank Information Network (IIN), plataforma de pagamentos em blockchain do JP Morgan.
Daizaburo Sanai, diretor executivo do JP Morgan, disse à Bloomberg em uma entrevista publicada nesta terça-feira, 10 de dezembro, que o número de bancos japoneses interessados é mais alto de qualquer país da rede, que atualmente possui mais de 360 bancos em todo o mundo.
Sanai disse que a IIN pode ajudar os bancos japoneses a combater os riscos com lavagem de dinheiro, pois o seu uso deve tornar a triagem dos recebedores de dinheiro “mais rápida e eficiente”.
Os bancos japoneses estão sob pressão para fortalecer suas medidas de combate a atividade de lavagem de dinheiro desde que a Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI, ou FAFT na sigla em inglês) encontrou deficiências no país em 2014. No mês passado, o GAFI concluiu a inspeção mais recente no Japão e planeja anunciar os resultados no próximo ano.
Um dos bancos que assinou a carta de intenções para ingressar à rede foi o Sumitomo Mitsui Trust Bank de Tóquio. Takashi Endo, funcionário do departamento de operações de tesouraria da Sumitomo, disse que a blockchain poderia ajudar a minimizar os atrasos causados pelas consultas entre os bancos e, por sua vez, ajudar na “rápida colaboração com as autoridades policiais, que é uma maneira eficaz” de combater a lavagem de dinheiro.
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O JP Morgan lançou sua rede IIN pela primeira vez em 2017. Ela permite que os bancos membros troquem informações relacionadas a pagamentos internacionais no Quorum, sistema da plataforma blockchain nativa do JP Morgan. Alguns dos bancos mais relevantes da rede atualmente incluem o Deutsche Bank, o Royal Bank do Canadá, o Austrália e o New Zealand Banking Group (ANZ), entre outros.
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