A startup de recursos humanos Chronobank entrevistou 445 entusiastas de criptomoedas em todo o mundo, incluindo Estados Unidos, Austrália e Rússia, para aprender mais sobre suas preferências de trabalho. A Pesquisa de Compensação de Criptomoedas revelou que a maioria da comunidade está disposta a receber parte ou todo o seu salário em Bitcoin ou em outras criptmoedas.
66% dos entrevistados queriam que seus empregadores adotassem a mudança e responderam que estariam dispostos a receber salários em criptomoedas. E 83% dos entrevistados disseram que estavam mais do que felizes em receber seus pagamentos de bônus em criptomoedas. Além disso, 72% dos entrevistados disseram que, ao escolher seu próximo trabalho, prefeririam um empregador que tenha uma opção de pagamento de salário em criptomoedas.
A maioria dos entrevistados acredita em um aumento do valor dos ativos digitais no futuro e, portanto, apenas 20% indicou que converteria alguns dos seus salários de criptomoedas em moeda fiat. E 50% acham que receber um salário em criptomoeda os ajudaria a gastar menos. Apenas 19% usariam o salário para fazer transações. Para os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, o número de investidores de longo prazo é ainda maior: 60%.
Em relação à percepção de quais mercados passarão a pagar salários em criptomoedas, o Japão é visto como líder pela maioria dos entrevistados (32%), seguido dos EUA (15%) e da Coreia do Sul (15%). Porém, os norte-americanos entrevistados acreditam mais na Coreia do Sul (25%) do que no Japão (apenas 13%).
Na Rússia, 47% acreditam que o Japão é o líder do setor. 57% dos entrevistados também estão confiantes de que tais iniciativas afetarão positivamente o crescimento econômico dos países que as adotarem. Curiosamente, 65% dos entrevistados nos EUA disseram que estão dispostos a pagar impostos sobre os salários pagos em criptomoedas – na Rússia, apenas 30% responderam o mesmo.
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O Japão foi um dos primeiros países no qual algumas empresas começaram a pagar salários com Bitcoin, depois de uma ampla reforma e uma regulamentação amigável entrarem em vigor. O país tornou-se um modelo para muitas outras nações, a ponto de até congressistas brasileiros recomendarem o país asiático como modelo para a criação de uma legislação sobre ativos digitais.
92% dos entrevistados na pesquisa eram do sexo masculino, 40% tinham entre 25 e 34 anos e 75% estão atualmente empregados.