Os rumores sobre uma possível oferta pública inicial (IPO) da Tether voltaram a movimentar o mercado de criptomoedas. A especulação ganhou força após declarações de Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, que sugeriu que a empresa poderia abrir capital e superar rivais como a Circle, atual emissora da stablecoin USDC.
Hayes afirmou que uma listagem pública da Tether ofuscaria qualquer concorrente, especialmente depois do IPO da Circle, que foi 25 vezes subscrito.
“Próximo passo, um IPO nos EUA. Adeus, Circle”, escreveu o analista, reforçando a ideia de que a Tether tem espaço para se posicionar entre as companhias mais valiosas do planeta.
De acordo com informações de bastidores, a Tether busca captar até US$ 20 bilhões, em uma avaliação que pode chegar a US$ 500 bilhões. Esse valor colocaria a empresa ao lado de gigantes como SpaceX, OpenAI, Costco e Coca-Cola, tornando-a uma das maiores companhias privadas do mundo.
O CEO da Tether, Paolo Ardoino, já havia negado em junho qualquer intenção de abrir capital. Porém, novas conversas sobre captação com investidores de peso sugerem que a posição da companhia pode estar evoluindo. Segundo fontes próximas, os recursos seriam direcionados para ampliar linhas de negócios e consolidar a estratégia global da empresa.
Os números da Tether sustentam o interesse do mercado. Apenas no segundo trimestre de 2025, a companhia gerou cerca de US$ 5 bilhões em lucros, sendo US$ 3,1 bilhões provenientes de receitas recorrentes. Assim, esse resultado contrasta com o desempenho da Circle, que depende fortemente da Coinbase para movimentar seu USDC e sofre com margens menores.
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O anúncio de que a Tether pode abrir capital com uma avaliação de até US$ 500 bilhões movimentou o mercado e reforçou a atenção sobre criptomoedas promissoras.
Nesse cenário, investidores buscam identificar projetos capazes de surfar essa onda de confiança institucional. Entre as opções que mais chamam atenção neste momento estão Bitcoin Hyper, Maxi Doge, Wall Street Pepe, Ethereum e Ondo Finance.
Bitcoin Hyper ganha força com inovação em Layer 2
Lançado em maio, o Bitcoin Hyper (HYPER) surgiu como a primeira solução Layer 2 dedicada exclusivamente ao Bitcoin. O projeto combina a segurança da blockchain original com a eficiência da Solana Virtual Machine (SVM), permitindo processar milhares de transações por segundo.
O interesse tem sido expressivo: em sua pré-venda, o projeto já arrecadou US$ 18 milhões, atraindo baleias e investidores de varejo. Desse modo, o token, fixado em US$ 0,012965, terá funções de governança, staking e pagamento de taxas dentro da rede, ampliando a utilidade no ecossistema.
Maxi Doge aposta em alavancagem extrema
A Maxi Doge (MAXI) segue a linha das memecoins, mas com um diferencial: oferece negociações com alavancagem de até 1.000 vezes o capital. Esse recurso atrai traders dispostos a assumir riscos altos em busca de ganhos expressivos.
Até agora, a memecoin arrecadou US$ 2,4 milhões em pré-venda e promete retornos de staking de até 137% ao ano. Além disso, a proposta mistura especulação, cultura meme e um modelo agressivo de crescimento, chamando a atenção de traders mais ousados.
Wall Street Pepe alia meme e utilidade
O Wall Street Pepe (WEPE) nasceu em 2024 e já arrecadou US$ 70 milhões. Agora, o projeto migra para a blockchain Solana, que possui mais de 11 milhões de carteiras ativas mensais.
Assim, a estratégia inclui mecanismo deflacionário e lançamentos de NFTs, além de um aplicativo comunitário. Nos últimos 90 dias, o token valorizou 200%, mostrando que o mercado reconhece seu potencial como uma memecoin com utilidade real e governança clara.
Ethereum mantém liderança no ecossistema DeFi
O Ethereum (ETH) permanece como referência no setor, com sua rede aberta para dApps, NFTs e contratos inteligentes. A posição consolidada como base da economia digital garante a ele um espaço seguro no portfólio dos investidores.
Além disso, a diversidade de casos de uso, desde DeFi até DAOs, reforça a importância do Ethereum em qualquer cenário, ainda mais diante da expectativa de crescimento global dos criptoativos. No momento da redação, o preço do Ethereum oscila entre US$ 4.100 e US$ 4.200, de acordo com o CoinGecko.
Ondo Finance leva ativos tradicionais para o blockchain
A Ondo Finance (ONDO) foca na tokenização de ativos do mundo real (RWAs), como fundos e títulos do Tesouro dos EUA. O projeto já ultrapassou US$ 1 bilhão de valor de mercado e conta com apoio de gigantes como a BlackRock.
Desse modo, sua proposta conecta finanças tradicionais ao universo descentralizado, oferecendo produtos regulados e acessíveis. Assim, esse modelo fortalece a tese de que a tokenização será uma das maiores tendências do setor nos próximos anos.