Depois de um turbulento ano de 2022, em que o Bitcoin fechou com um retorno negativo de 63%, há opiniões divergentes sobre o comportamento do BTC em 2023.
Nos 14 anos de história do BTC, 2022 foi o terceiro ano em que fechou no vermelho. Após a máxima histórica de 9 de novembro de 2021, o Bitcoin iniciou 2022 com cotação de US$ 46.197. Portanto, 31% abaixo do pico de novembro de US$ 67.549.
A queda no preço do Bitcoin em 2022 aliada à falência de empresas cripto, levou analistas a pontuarem diversas projeções para 2023. Entre os que não veem futuro para o Bitcoin, destaca-se o Prêmio Nobel de Economia de 2013, Robert Shiller. De acordo com Shiller, a principal criptomoeda do mercado vai desaparecer por ser uma moda passageira. Além disso, outro ganhador do Prêmio Nobel, Paul Krugman, afirma que o ecossistema Bitcoin (BTC) está próximo da extinção.
Em contraste com a opinião financeira tradicional, vários analistas de Bitcoin preveem um ciclo de alta para a criptomoeda em 2023. Entre eles está o trader BigCheds, por exemplo, que aponta o Bitcoin fechando 2023 em US$ 50 mil.
O analista Michael van de Poppe, por sua vez, também acredita no BTC a US$ 50.000 até meados de 2023. Já o famoso capitalista Tim Draper, que havia previsto anteriormente que o Bitcoin atingiria US$ 250.000 no início de 2023, agora acredita que atingirá essa marca no meio daquele ano.
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“Eu estendi minha previsão por 6 meses. Meu valor para essa data ainda é de US$ 250.000”, disse Draper à CNBC.
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Previsões para o Bitcoin
Já o analista Akash Girimath apontou algumas previsões para o preço do Bitcoin em 2023. Segundo ele, haverá uma última onda de capitulação, causada por mineradores ou devido às consequências do espaço financeiro tradicional.
Além disso, ele acredita que essa queda derrubará o preço do Bitcoin para um mínimo de US$ 9.500. Porém, o pequeno desvio não importará a longo prazo. Isso porque as métricas técnicas e on-chain estão começando a parecer extremamente otimistas, segundo ele.
Ele também espera que haja uma nova desaceleração nos aumentos das taxas de juros à medida que a inflação cai.
“O Federal Reserve dos EUA poderia estimular a economia imprimindo dinheiro. Esse desenvolvimento pode atrair mais investidores para empréstimos, desencadeando o início de outra alta nos mercados de ações e criptomoedas”, disse.
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Já com relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, ele observou que o conflito deve chegar a uma conclusão ou a uma trégua. Assim, o próximo passo pode incluir a reversão de políticas relacionadas à mineração de Bitcoin, tornando a mineração mais palatável politicamente.
Ainda de acordo com o analista, o Brasil e outros países da América do Sul implementarão regulamentações favoráveis às criptomoedas e se tornarão um refúgio seguro para o crescimento das indústrias de criptomoedas.
E, à medida que o mercado ganhar força, atrairá mais investidores e mais capital, elevando o valor de mercado total do mercado de cripto para US$ 6 trilhões ou mais.
Por fim, ele prevê que grandes desenvolvimentos ocorrerão com o Ethereum, com a tecnologia ZK-snark e com a Web3.