Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, o malware de mineração de criptomoedas que infectou mais de um milhão de computadores na China supostamente rendeu aos seus criadores mais de US$2 milhões em dois anos.
De acordo com a reportagem de uma agência de notícias local nesta segunda-feira, 09 de julho, a polícia da cidade de Da Lian na China prendeu 20 suspeitos de uma empresa de tecnologia de computadores que supostamente tomou o controle de um grande número de computadores para lucrar com a mineração ilícita de criptomoedas.
Os hackers criaram e incorporaram o malware dentro dos plug-ins de navegador que eles desenvolveram para vários propósitos, como a velocidade de navegação aprimorada que foram exibidos em anúncios que alcançaram 5 milhões de computadores no país.
Clicando nos anúncios e instalando os plug-ins, mais de um milhão de computadores foram infectados, extraindo um total de 26 milhões de tokens Digibyte, Decred e Siacoin ao longo de dois anos, de acordo com a polícia.
Aparentemente, os hackers optaram por minerar criptomoedas menores, já que não exigem uma quantidade significativa de poder computacional, permitindo que o processo de mineração de back-end seja mais silencioso e menos provável de ser detectado pelas vítimas.
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O relatório também indicou que os hackers desenvolveram uma rede de mais de 100 agentes para ajudar a propagar o software ilícito de mineração, como por meio de relações de trabalho em cybercafés.
A notícia segue um relatório anterior no qual outro grupo de hackers também foi preso na China por, supostamente, conspirar com empresas locais de manutenção de computadores para hackear mais de 100 mil computadores pertencentes a cybercafés – também para explorar a criptomoeda Siacoin.