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Após Twitter e Meta, chegou a vez do YouTube explorar o universo de tokens não fungíveis (NFTs).
De acordo com uma carta à comunidade do YouTube enviada pela CEO Susan Wojcicki nesta terça-feira (25), o gigante de streaming de vídeo dos Estados Unidos quer ajudar os criadores de conteúdo a tirar proveito das novas tecnologias emergentes, citando os NFTs como exemplo.
A carta descreve as áreas nas quais a empresa planeja investir, como jogos e compras. Além disso, Wojcicki menciona como planeja apoiar os criadores.
O YouTube também disse que está olhando para desenvolvimentos dentro do ecossistema Web3 “como uma fonte de inspiração”.
No texto, Wojcicki cita especificamente as oportunidades com cripto, organizações autônomas descentralizadas (DAOs) e NFTs.
“Estamos sempre focados em expandir o ecossistema do YouTube para ajudar os criadores de conteúdo a aproveitar as tecnologias emergentes, incluindo coisas como NFTs. Enquanto isso, continuamos a fortalecer e aprimorar as experiências que criadores e fãs têm no YouTube”, escreveu Wojcicki.
O YouTube não forneceu detalhes adicionais sobre como os recursos NFT poderiam ser aplicados na empresa.
Vale destacar que, embora recursos de NFTs ainda não sejam integrados à plataforma, diversos criadores de conteúdo do YouTube já os transformaram em NFTs e os venderam por conta própria.
Em 2021, um vídeo mostrando um bebê mordendo o dedo do irmão foi transformado em NFT e vendido por US$ 761.000.
A suposta iniciativa de NFTs do YouTube está alinhada aos desenvolvimentos recentes das principais plataformas de redes sociais.
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, em 20 de janeiro, o Twitter anunciou que alguns usuários de iOS (iPhone) poderão importar NFTs de suas carteiras de criptomoedas e publicá-las como suas fotos de perfil na rede social.
O recurso permite que usuários obtenham uma foto de perfil NFT em formato hexagonal, como prova de autenticidade.
Da mesma forma, a Meta, empresa-mãe de Facebook e Instagram sugeriu que pretende lançar um mercado de NFTs.
As iniciativas surgem em um contexto em que os tokens não fungíveis estão se popularizando entre celebridades e grandes empresas.
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