Tecnologia

Worldcoin anuncia cartão Visa e verificações de identidade no Tinder

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A World, projeto de identidade digital apoiado por Sam Altman, CEO da OpenAI (dona do ChatGPT), anunciou sua chegada oficial aos Estados Unidos com planos ambiciosos para 2025. A iniciativa, que conta com a criptomoeda Worldcoin, vai distribuir WLD a usuários norte-americanos que comprovarem sua identidade por meio da World ID. No Brasil esta ação está proibida pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

Além disso, a empresa revelou a criação do World Card, um cartão Visa que permitirá o uso de ativos digitais como forma de pagamento em qualquer estabelecimento que aceite Visa.

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O cartão será integrado à World App Wallet, dando ao usuário liberdade para gastarem seus tokens sem depender de intermediários ou do entendimento técnico dos comerciantes sobre criptomoedas.

Worldcoin aposta em namoro on-line com Tinder

Imagem: X

Outra novidade envolve o universo dos relacionamentos. Em parceria com o Match Group, dono do Tinder, Hinge e Match.com, a World vai testar um sistema de verificação em perfis de namoro. De acordo com o anúncio, o projeto começa com um piloto no Tinder Japão, onde os usuários poderão confirmar que estão interagindo com pessoas reais, e não com perfis falsos.

“A necessidade por conexões reais nunca foi tão grande”, afirmou a empresa. “Encontrar novas pessoas deve ser emocionante e seguro, com ferramentas que ajudam a construir confiança”.

Além disso, a World integrará sua plataforma ao Kalshi, um mercado de previsões regulamentado nos EUA, por meio de um miniaplicativo dentro da World App. Dessa forma, usuários poderão participar de mercados futuros diretamente pelo celular, facilitando a inclusão em finanças descentralizadas.

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Meta ousada: alcançar 1 bilhão de pessoas

Lançada em 2023, a criptomoeda Worldcoin já atraiu mais de 26 milhões de usuários do aplicativo, sendo 12 milhões deles verificados como humanos únicos. A empresa, por meio da startup Tools for Humanity, agora pretende escalar o projeto com mini-Orbs, versões compactas do dispositivo que escaneia a íris dos usuários para comprovar sua humanidade.

Essa tecnologia foi alvo de críticas por grupos de defesa da privacidade, mas a World afirma que não armazena os dados biométricos. Em vez disso, o sistema apenas confirma que o indivíduo é humano e cria uma ID única. Para acelerar a adoção, a empresa fechou uma parceria com a Razer, famosa marca gamer, que vai instalar pontos de verificação em lojas físicas.

Com apoio do novo governo dos EUA, que tem se mostrado mais aberto a inovações em cripto, a World espera ampliar rapidamente sua base. O lançamento começa por seis cidades estadunidenses: Atlanta, Austin, Los Angeles, Miami, Nashville e São Francisco.

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O preço do token nativo da plataforma, o WLD, subiu 4,5% nas últimas 24 horas para US$ 1,07, de acordo com o CoinGecko.

Gráfico de preço da criptomoeda Worldcoin – Fonte: CoinGecko
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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.