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Vitalik Buterin fala sobre o que desencadeará a adoção dos criptoativos

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Recentemente, o garoto prodígio (com apenas 20 e poucos anos) e criador do Ethereum Vitalik Buterin falou com um jornal canadense chamado The Star sobre o que ele acredita que impulsionará a adoção dos criptoativos.

O programador russo-canadense, que tornou-se um dos indivíduos mais respeitados no ecossistema das criptomoedas, argumentou que um dos principais problemas para a adoção em massa é a escalabilidade, conforme mostra o artigo do site Ethereum World News.

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De fato, em sua capacidade máxima, o Bitcoin só pode manipular sete transações por segundo na camada base. E embora isso não seja necessariamente um problema, afinal existem soluções de segunda camada sendo desenvolvidas, a maioria dos usuários de varejo atualmente só consegue fazer o uso do BTC da forma mais simplificada possível, e, portanto, está vinculado ao limite de 7 transações por segundo.

O Ethereum não é muito melhor neste aspecto com uma capacidade máxima de aproximadamente o dobro de transações que o Bitcoin faz por segundo. No entanto, Vitalik e sua equipe da Fundação Ethereum, e outros consórcios de desenvolvimento, estão buscando melhorar essa questão através de uma atualização chamada “Serenity”, que ele diz ser “uma maneira de trazer melhorias técnicas, como PoS e sharding, para melhorar a Virtual Machine, Merkle Trees, a eficiência do protocolo e um monte de pequenas coisas técnicas que você nunca ouviu falar”.

A escalabilidade não é a única preocupação, no entanto. Falando com o The Star, o codificador Wunderkind tocou em questões de usabilidade, segurança de contas e privacidade. Na verdade, o autor do jornal ouviu muitos de seus amigos e familiares falarem sobre como as criptomoedas parecem difíceis de usar e são atormentadas por hacks constantes. Basta olhar para o hack do token DAO baseado em Ethereum, ou o roubo de milhões de Bitcoin da Mt. Gox nos primeiros dias desta indústria.

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Mas, Buterin observou que, mesmo que sejam resolvidos vários dos problemas mencionados, existe uma pergunta ainda importante: como transformar a tecnologia em algo que as pessoas usarão? Em outras palavras, se a tecnologia é impecável – fácil de usar, segura, privada, rápida, descentralizada, etc – como você levará o público a usar, digamos, um aplicativo de finanças descentralizado do Ethereum ou do Bitcoin?

Vitalik não é a única figura importante do ecossistema de criptoativos a abordar recentemente os problemas para a adoção das criptomoedas. Charlie Lee, o proeminente criador da Litecoin, explicou o que ele acredita que está impedindo o uso generalizado dessas tecnologias e dinheiro descentralizados.

Lee, que é ex-executivo da Coinbase e engenheiro do Google, argumentou que um dos principais problemas para a adoção dos criptoativos neste momento é a volatilidade. Ele explicou que “porque os preços das criptomoedas são tão voláteis, é difícil para as pessoas realmente usá-las”.

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Ele passou a mencionar os mesmos problemas que Vitalik citou, dizendo:

“Cuidar de seu próprio dinheiro é difícil. Há sempre uma troca entre segurança e usabilidade. Então, as pessoas estão usando exchanges para armazenar suas moedas porque elas não podem fazer isso sozinhas. É fácil, mas você ouve todas as histórias sobre hacks em exchanges. E isso realmente prejudica a adoção. Então, provavelmente, precisamos apenas trabalhar em soluções melhores e mais fáceis que permitam às pessoas armazenar seu próprio dinheiro. Esse é todo o problema, na verdade. Por isso, acho que a usabilidade e a experiência do usuário são realmente importantes, embora seja algo difícil de resolver.”

Leia também: Vitalik Buterin sugere a utilização do Bitcoin Cash como camada de dados para o Ethereum

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Amanda Bastiani

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