Vitalik afirma que desenvolvedores de aplicações no Ethereum estão ferrados

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De acordo com o artigo publicado pela Coindesk, agência de notícias especializada no universo cripto, Vitalik Buterin, criador do Ethereum, descartou planos de discutir uma visão de curto prazo para a segunda maior blockchain do mundo, optando por uma discussão mais geral sobre a tecnologia e seu potencial. O comentário aconteceu durante a conferência Deconomy, ocorrida em Seul, capital da Coreia do Sul, nesta quarta-feira, 04 de abril.

Dito isso, a discussão com outros pesquisadores do Ethereum deram uma visão de como o fundador de 24 anos acredita que a plataforma precisa mudar para acomodar os crescentes níveis de interesse dos desenvolvedores.

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O mais notável foram as palavras francas de Vitalik sobre a blockchain Ethereum e o baixo número de transações que ela pode processar atualmente, uma barreira que tornou-se aparente após a criação dos primeiros aplicativos amplamente populares da plataforma durante o ano passado.

A rede Ethereum tem crescido cada vez mais, confrontando com o seu limite de capacidade da rede. Vialik disse aos participantes que qualquer um que estivesse procurando construir um aplicativo, por exemplo um “Uber descentralizado” ou similar, provavelmente estaria frustrado atualmente.

Enquanto o Uber possibilita 12 viagens por segundo, o Ethereum processa apenas 15 transações por segundo, de acordo com suas estimativas.

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Vitalik comentou:

“Se você quer construir um Uber descentralizado, por exemplo, em cima do Ethereum não escalável, você está ferrado. Ponto final.”

Dito isso, a palestra de Vitalik também se concentrou em possíveis soluções de escalabilidade, incluindo fragmentação, uma proposta que dividiria a blockchain do Ethereum, gravando partes de seu armazenamento de dados separadamente.

Ainda assim, embora ele não tenha divulgado uma possível linha do tempo para a implantação da solução, Vitalik disse que vê as barreiras como mais sociais e culturais, devido às complexidades das blockchains hoje em dia.

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“Você tenta ler qualquer artigo no Wikipedia sobre qualquer assunto relacionado à matemática, é apenas um monte de fórmulas incompreensíveis”, disse ele.

A pesquisadora Karl Floresch pediu uma participação mais ampla da comunidade como a melhor solução para os desafios de escalabilidade, concluindo:

“Uma das maiores barreiras para o crescimento deste espaço de maneira mais produtiva é a disseminação da informação que permitirá às pessoas avaliar e validar esses protocolos por conta própria.”

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.