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Visa anuncia canal de pagamentos para stablecoins e moedas digitais de banco central

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A gigante do setor de pagamentos Visa não está medindo esforços para adentrar no mercado de criptoativos.

Após investir em empresas de criptomoedas, adquirir NFT por quase R$ 1 milhão e outras ações, a empresa anunciou nesta quinta-feira (30) os esboços do que chamou de “canal universal de pagamentos”.

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Na prática, esse canal facilitará as transações entre várias stablecoins e moedas digitais do banco central (CBDCs).

Stablecoins e Moedas digitais

Conforme afirmou a Visa, a ideia é levar às moedas digitais a experiência de pagamento internacional existente.

Em outras palavras, a empresa quer viabilizar pagamentos por algo em outro país com cartão de débito ou crédito que retira fundos de uma conta em seu país de origem.

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No sistema de pagamentos internacionais existente, o processo é baseado em moedas nacionais e depende de redes administradas por bancos e cartões de crédito. O que a Visa quer fazer é replicar esse sistema para o ecossistema baseado em blockchain.

Segundo a empresa, como as stablecoins e as CBDCs tendem a se tornar comuns, um sistema deste tipo será essencial.

Em uma entrevista para a Decrypt, a líder de produto Visa para CBDCs, Catherine Gu, descreveu o novo canal como um “hub que irá interagir com carteiras digitais confiáveis”.

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Além disso, ela comparou a iniciativa da Visa às soluções da “Camada 2”, sendo desenvolvidas em projetos de criptomoedasCom esta solução, é possível processar transações iniciais em uma camada separada da blockchain subjacente.

Em seguida, a transação é concluída na blockchain principal. Esse sistema permite que os usuários se beneficiem da velocidade de transação de uma rede tradicional enquanto aproveitam o registro imutável da blockchain.

De acordo com Catherine Gu, o foco do canal de pagamentos universal da Visa está na interoperabilidade. Ou seja, facilitar a troca de uma moeda por outra.

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Para facilitar isso, a companhia lançará mão de um contrato inteligente conhecido como “contrato de bloqueio do tempo hash”.

Essa solução, amplamente usada na criptoesfera, garante que ambas as partes de uma transação cumpram o “combinado”.

No entanto, para colocar isso em prática, a Visa precisará do apoio de empresas e governos. Afinal, essas entidades terão que dedicar recursos de desenvolvimento para construir carteiras digitais compatíveis com seu canal universal.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.