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Veja quais foram os principais projetos de staking em 2022

O ano de 2022 está a menos de dez dias do fim, mas já pode-se dizer que este é um dos piores anos no mercado de criptomoedas. Falências, projetos mal-sucedidos, fraudes e uma queda de 70% no preço do Bitcoin (BTC) causaram um forte abalo no mercado.

Contudo, um serviço acabou passando despercebido pela maioria dos investidores: o serviço de staking de criptomoedas. Afinal, esta é uma das formas mais eficientes de gerar renda passiva nesse setor evitando os riscos de perda.

Em agosto, o Ethereum implementou a atualização The Merge e entrou para o rol de protocolos de staking. De fato, a rede termina o ano com um dos maiores rendimentos oferecidos nessa modalidade, superando quase todos os concorrentes.

Portanto, veja agora quais foram os principais protocolos de staking que tiveram destaque no mercado em 2022.

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Solana (SOL)

A rede Solana enfrentou um cenário totalmente adverso, com queda superior a 90% em seu preço. Outrora uma das dez maiores blockchains, a Solana hoje mal consegue ficar no Top 20. No entanto, seu serviço de staking continua a fazer sucesso entre quem busca rendimentos.

Mesmo com o colapso da SOL, a Solana conta com um processo simples de delegar o staking, o que chamou a atenção dos validadores. A rede oferece um rendimento anual de 5,32% para quem deixa seus tokens travados.

É possível fazer staking de SOL nas carteiras da Coinbase, Binance, Huobi, Kraken, Phantom Wallet, Ledger Nano e Exodus.

Tezos (XTZ)

A rede Tezos passou despercebida entre seus concorrentes, mas também possui um bom serviço de staking. Seus validadores podem deixar o token XTZ e ganhar um rendimento de até 5,3% ao ano. 

Como resultado, a rede tem uma alta porcentagem de aposta, com cerca de 74% dos validadores travando seus tokens. Ou seja, cerca de três de cada quatro XTZ em circulação foram deixados em staking.

Plataformas como as carteiras Ledger e Guarda, bem como a Binance, oferecem a opção de staking em XTZ.

BNB

Com o colapso da FTX, a Binance entrou na mira da comunidade nos últimos dias, com muitas pessoas ventilando uma possível insolvência da exchange. Mas a Binance não apenas segue com suas reservas firmes, mas também mantém um dos principais staking do mercado.

Dependendo das durações do staking e do número de tokens travados, o valor que os investidores do BNB ganham varia. Por exemplo, os investidores podem ganhar um rendimento de até 12,99% apostando cerca de R$ 25.000 em BNB por 120 dias.

Além disso, ter BNB significa que a Binance oferece um desconto de 25% nas taxas de transação ao operar na exchange. Portanto, quem possui BNB na carteira acumula vantagens adicionais em relação ao staking.

Polygon (MATIC)

A Polygon é uma rede de segunda camada dentro da blockchain Ethereum. Sua oferta total é de 10 bilhões de MATIC, dos quais 12% é usado para pagar os incentivos de staking da Polygon. 

De acordo com os últimos dados, a Polygon tem um total de US$ 2,36 bilhões apostado em staking e conta com mais de 100 validadores em todo o mundo. A Polygon é uma das principais moedas de apostas em 2022 e distribuiu quase US$ 500 milhões em recompensas no pool de apostas.

Quem quiser fazer staking de MATIC pode utilizar as plataformas da Binance, KuCoin, ByBit, Crypto.com e Lido Finance.

Ethereum (ETH)

O staking de Ethereum ficou bastante popular logo quando surgiu, pouco antes da atualização The Merge. Afinal, o ETH é a segunda maior criptomoeda do mercado, atrás somente do BTC, e o staking surgiu pagando retornos anuais entre 5% e 17%.

No entanto, ao contrário de Cardano, apostar na rede Ethereum requer um mínimo de 32 ETH. Em valores atuais, isso dá quase R$ 2,7 milhões, uma quantia bastante elevada. Alguns serviços permitem aos usuários realizar o staking fracionado, apostando quantidades muito menores.

O staking de ETH está disponível nas plataformas da Coinbase, Binance, Kraken, OKX e Crypto.com, entre outras.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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