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“Vai ser muito difícil derrubar o Bitcoin como um ativo de reserva de valor”. Foi o que afirmou o lendário investidor e presidente do Duquesne Family Office, Stanley Druckenmiller.
Em uma entrevista concedida à CNBC nesta terça-feira (11), o bilionário também deu sua opinião sobre o Ethereum e afirmou que o dólar perderá sua hegemonia em um futuro próximo pelas ações do Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed).
Em novembro do ano passado, Druckenmiller revelou também à CNBC que estava investindo no Bitcoin. Na ocasião, ele destacou a crescente estabilização no mercado de Bitcoin desde seu lançamento há 12 anos.
Segundo ele, isso o levou a alocar parte de seu capital em BTC. Destaca-se que, em 2019, Druckenmiller afirmou que não investiria “nenhum centavo em Bitcoin”.
Hoje, na nova entrevista, ele reforçou a questão do tempo de vida da criptomoeda. Além disso, destacou que dificilmente seu potencial como reserva de valor será abalado.
Questionado sobre o Ethereum, ele comparou a maior altcoin em valor de mercado com o Yahoo. Conforme observou o bilionário, embora ETH tenha uma posição de liderança, esse posto não está garantido.
Para sustentar sua tese, ele comparou a criptomoeda com o Yahoo, que acabou perdendo espaço com a chegada do Google:
“Obviamente, Ethereum tem a liderança em termos de contratos inteligentes, mas não é provável que Ethereum seja o vencedor final, é muito cedo. O Yahoo inventou o mecanismo de busca e todos nós sabemos o que aconteceu com o Google e o Yahoo,” disse.
Druckenmiller também criticou duramente o Fed. De acordo com o investidor, a política de flexibilização quantitativa da autoridade monetária dos EUA está colocando em risco o papel do dólar americano como moeda de reserva global.
“É mais provável que dentro de 15 anos o dólar perca o status de moeda de reserva”, afirmou Druckenmiller.
Por fim, ele disse que enxerga o mercado de criptomoedas como uma saída:
“A Europa está uma bagunça completa e quem vai confiar nos chineses? Eu disse que as criptomoedas eram a solução em busca de um problema e problema foi claramente identificado. É [o presidente do Fed] Jerome Powell e o restante dos banqueiros centrais do mundo.”
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