Foto: Blog Coinbase
A exchange Coinbase anunciou a inclusão da stablecoin USDT, emitida pela Tether, em sua plataforma Coinbase Pro. O anúncio foi divulgado pela empresa na quinta-feira (22).
Segundo a empresa, os usuários da plataforma já podem transferir suas USDT. Porém as negociações começarão a partir da segunda-feira (26), caso sejam atendidas as condições de liquidez.
A USDT será liberada para todas jurisdições onde a Coinbase atua, exceto o estado de Nova York, nos Estados Unidos.
As negociações serão lançadas em três fases. Ao todo, a stablecoin poderá ser negociada nos seguintes pares:
A USDC, por sinal, é a stablecoin emitida pela Circle em parceria com a Coinbase. Ela é a principal concorrente da USDT, embora possua um volume muito menor.
Como a USDT opera em diversas blockchains, a Coinbase destacou que utilizará a versão ERC-20. Esta versão opera exclusivamente no blockchain Ethereum.
A observação é importante por causa das diferenças entre as redes. O envio da stablecoin entre redes diferentes pode causar a perda dos fundos.
“Observação: no momento, a Coinbase oferece suporte apenas para ERC-20 USDT em execução no blockchain Ethereum”, destacou o anúncio da empresa.
Vale destacar que a liberação das negociações de USDT foi apenas na Coinbase Pro. A plataforma é diferente da exchange tradicional ou mesmo do aplicativo móvel.
Para estes, as negociações de USDT ainda não estão liberados. Mas a Coinbase destacou que isso pode acontecer em breve e que futuros anúncios serão divulgados via Twitter.
O Twitter, aliás, comemorou a decisão da Coinbase em adicionar a USDT. Alguns até sugeriram que esse pode ser um passo para a USDT virar o “dólar digital” oficial dos EUA.
“Nunca pensei sobre isso, mas imagine um futuro em que a USDT se torne a moeda digital oficial americana. Afinal, eles vão querer uma moeda digital. Por que não usar a infraestrutura que já existe?” afirmou um usuário.
Outros destacaram que a USDT é um grande risco que pode atingir a Coinbase. A empresa agora é listada em bolsa, o que aumenta os riscos e a vigilância regulatória.
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