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A implosão do TerraUSD (UST) prejudicou a reputação das stablecoins e da indústria de criptomoedas em geral. Mas em uma tentativa de se distanciar das consequências, a Tether, emissora da USDT, diz que é diferente de todas as outras stablecoins.
Em um post recente no blog , a Tether aponta que, sendo uma stablecoin garantida, “não tem nada em comum” com a UST, que conta com um algoritmo para manter sua paridade com o dólar.
“Embora a UST seja chamada de stablecoin, não tem nada em comum com stablecoins colateralizadas como Tether USD₮. UST é uma stablecoin algorítmica”, destacou a empresa.
Além disso, a postagem menciona que, ao longo dos anos de turbulência experimentada no mercado de criptomoeda, a Tether continua sendo a “forma primária de liquidez baseada em dólar”.
De acordo com a empresa, em mais de 7 anos desde sua fundação, a USDT nunca perdeu seu peg (“paridade”) com o dólar, com exceção das flutuações entre US$ 0,95 e US$ 1,02.
“Embora os preços de câmbio do USDT possam variar ocasionalmente, não há ameaça de desvinculação, desde que a Tether possa resgatar tokens pelo valor nominal”, afirma a empresa.
A Tether acrescenta ainda que, como uma stablecoin baseada em garantias, os detentores de USDT podem resgatar seus tokens 1:1 com dólares. E, desde a sua criação, a empresa sempre conseguiu cumprir suas obrigações de resgate.
“Desde 2015, a Tether nunca deixou de processar uma solicitação de resgate de USDT no valor de US$ 1 por token de USDT.”
Por fim, a publicação afirmou que stablecoins algorítmicos não têm um histórico bom de execução. Afinal, são facilmente manipuláveis e possuem várias falhas.
Para ‘tranquilizar’ o mercado, o CTO da Bitfinex, Paolo Ardoino, também falou sobre a Tether recentemente. Ele disse que durante o pânico da UST, a Tether era suficientemente líquida para atender aos resgates de US$ 1 e que mais de US$ 1 bilhão já foi resgatado em dólares deste então sem que a USDT tenha perdido seu peg.
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