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Telegram diz que precisa de 5 a 7 semanas para reunir informações solicitadas pela SEC

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O Telegram declarou que irá precisar de um período de cinco a sete semanas para conseguir levantar as informações solicitadas pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) relacionadas à venda de tokens durante sua ICO. As informações são do site de notícias The Block, que reportou o caso nesta sexta-feira, 10 de janeiro.

De acordo com o escritório de advocacia Teladram Skadden, as solicitações da SEC incluem 770 indivíduos ou entidades em mais de 12 países. Revisando entidades desde setembro, a Skadden só conseguiu concluir a análise de 76 entidades. Desta forma, o escritório solicitou esse tempo adicional para conseguir concluir a revisão de todos os indivíduos e entidades. 

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Entenda o caso

O pedido de mais tempo do escritório de advocacia vem logo depois que o Tribunal Distrital do Sul de Nova York negou, sem prejuízo da solicitação de emergência da SEC, a obtenção de registros bancários completos do Telegram. 

Isso porque, no início de janeiro, a SEC pediu que o Telegram fornecesse registros bancários completos vinculados às vendas de tokens da empresa no valor de US $ 1,7 bilhão. O Telegram, no entanto, se recusou a compartilhar os detalhes financeiros.

Posteriormente, a corte ordenou apenas que o criador do aplicativo de mensagens fornecesse uma programação proposta para uma revisão dos registros bancários completos para garantir que tudo esteja em conformidade com as leis de privacidade de dados estrangeiras.

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O prazo para envio dessa programação se encerrou na quinta-feira, dia 9 de janeiro. Por isso, o escritório solicitou um tempo adicional.

O processo da SEC contra o Telegram teve início em outubro de 2019, quando a entidade acusou o aplicativo de mensagens de ofertar ilegalmente títulos “títulos de ativos digitais chamados Gram”. O Telegram refuta as acusações e alega que “se e quando” os tokens forem lançados, eles constituirão uma moeda e/ou mercadoria, e não valores mobiliários.

Leia também: Corte dos EUA rejeita tentativa da SEC de obrigar o Telegram a compartilhar informações sobre ICO

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.