Segurança

Protocolo da Arbitrum sofre ataque hacker, perde US$ 4 milhões e token desaba

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A plataforma baseada na rede Arbitrum TapiocaDAO, uma organização autônoma descentralizada (DAO) com sede nas Ilhas Cayman, sofreu um ataque hacker divulgado na manhã desta sexta-feira (18).

De acordo com informações do canal pessoal do “detetive” cripto ZachXBT, um membro da equipe pode ter facilitado o ataque. Isso porque essa pessoa teria baixado um software malicioso.

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Esse incidente, conforme informou ZachXBT, tem relação com uma série de outros ataques recentes. Os hacks mencionados afetaram plataformas como Nexera, Concentric, Masa, SpaceCatch, Reach, Serenity Shield e MurAll. Todos esses ataques supostamente se originaram de um golpe envolvendo ofertas de emprego falsas. A tática tem se tornado comum entre os cibercriminosos.

Ataque hacker ao protocolo TapiocaDAO

Estima-se que o hacker transferiu cerca de US$ 4 milhões em fundos da rede Arbitrum para a Binance Smart Chain (BSC) após a violação de segurança na TapiocaDAO. Este valor representa um impacto significativo no ecossistema da plataforma, que desenvolveu um sistema de stablecoin descentralizado chamado Omnichain.

Este ecossistema é composto por vários subprotocolos, cada um com uma função específica. Por exemplo, o Singularity é descrito como o primeiro mercado monetário isolado Omnichain, enquanto o Big Bang atua como um motor de criação de stablecoin por meio de garantias (CDP) também Omnichain.

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O token TAP é o núcleo da economia da TapiocaDAO. Com um suprimento fixo, o token busca garantir sustentabilidade e crescimento econômico. Além disso, o TAP visa minimizar a perda de valor.

Como resultado do ataque, o preço do token TAP despencou mais de 96%. O criptoativo caiu de US$ 1,48 para US$ 0,046, de acordo com dados do CoinGecko.

A equipe da TapiocaDAO agora enfrenta o desafio de restaurar a confiança na plataforma após o ataque e garantir que medidas de segurança adequadas sejam implementadas para evitar futuras violações.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.