Categorias Notícias

Shopping em São Paulo ganha sua própria moeda eletrônica

Siga o CriptoFacil no

O Shopping Cidade Jardim, centro comercial de alto padrão localizado na região do Morumbi (São Paulo/SP), vai ganhar uma moeda eletrônica própria.

A J Coin poderá ser usada em todas as lojas do empreendimento e nos outros produtos e serviços oferecidos pela JHSF, empresa dona do Shopping.

Publicidade

A companhia também é dona de hotéis, restaurantes, incorporação e aeroporto.

De acordo com uma matéria da Revista Exame, publicada na quarta-feira (26), o objetivo do lançamento de uma moeda digital é se aproximar dos clientes. 

Como funcionará a moeda digital

A moeda digital da JHSF será usada da seguinte forma: se um cliente comprar um apartamento da empresa, por exemplo, receberá J Coins pela transação.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Desta forma, ele poderá usar as moedas digitais recebidas nos outros empreendimentos da rede.

Casos de uso são estadias nos hotéis da JHSF, pagamento de contas nos restaurantes da rede e até mesmo pagar por compras nas lojas dos shoppings.

“A proposta é reconhecer o cliente e mostrar que somos gratos por usar nosso sistema”, afirmou Thiago Alonso de Oliveira, presidente da JHSF.

A iniciativa é uma maneira de manter os clientes dentro do sistema do grupo e tentar mitigar as perdas resultantes da crise gerada pelo coronavírus.

Publicidade

Isso porque, das quatro divisões de negócio da empresa, duas foram impactadas pela crise.

Enquanto a divisão de shoppings teve uma perda de 74% na receita do trimestre, os hotéis e restaurantes perderam 88%.

J Coin não é uma criptomoeda

A matéria não detalha, no entanto, como será construída essa moeda digital, embora o sistema seja bastante similar a um programa de recompensas/fidelidade ou cashback.

Publicidade

Além disso, vale destacar que esse produto digital não é como uma criptomoeda. Já que, ao que parece, não possui criptografia e não é baseada em blockchain.

Por outro lado, o projeto mostra como grandes empresas estão focadas em criar produtos financeiros digitais, aumentando a familiaridade dos brasileiros com o conceito.

Leia também: Cerca de 36 países já estudam suas moedas digitais, Brasil é um deles

Publicidade

Leia também: Número de fintechs cresce 28% no Brasil em um ano

Leia também: Presidente do Bacen justifica nota de R$ 200: “vamos precisar de mais dinheiro de forma rápida”

Siga o CriptoFacil no
Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.