Economia

Se arrependimento matasse: País que tinha adotado Bitcoin como moeda oficial volta atrás

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A falta de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outras entidades financeiras internacionais, juntamente com a pressão de órgãos reguladores locais, levou a República Centro-Africana a retirar o status de moeda oficial do Bitcoin.

Em abril do ano passado, o país havia adotado o modelo de El Salvador e feito do Bitcoin uma moeda legal, com o objetivo de desaparecer as barreiras financeiras que impediam o crescimento econômico.

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No entanto, de acordo com fontes locais, o Banco dos Estados da África Central, a Comissão Bancária da África Central (COBAC) e a Comunidade Monetária e Econômica da África Central (UMAC) se opuseram à Lei do Bitcoin.

Essa pressão, juntamente com a crítica do FMI, pode ter sido um fator decisivo na mudança de postura do governo centro-africano em relação ao Bitcoin.

Apesar da pressão internacional, o governo de El Salvador segue firme em sua decisão de adotar o Bitcoin como moeda oficial, mesmo com os alertas do FMI sobre os riscos da adoção do BTC.

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Bitcoin

Em setembro do ano passado, o país se tornou o primeiro do mundo a aceitar o Bitcoin como moeda de curso legal.

O modelo adotado por El Salvador tem sido criticado por muitos, mas também tem sido visto como um possível caminho para outros países que enfrentam problemas financeiros e buscam soluções inovadoras. A

adoção do Bitcoin como moeda legal por El Salvador foi considerada uma grande vitória para a criptomoeda, mas a retirada do status de moeda oficial na República Centro-Africana mostra que nem todos os governos estão dispostos a correr os mesmos riscos.

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Apesar da recente desistência da República Centro-Africana, a adoção do Bitcoin e de outras criptomoedas ainda é vista como uma possível solução para países que enfrentam dificuldades financeiras.

A adoção do Bitcoin como moeda legal em El Salvador também atraiu muita atenção internacional e aumentou o debate sobre a regulamentação das criptomoedas.

O modelo adotado pelo país tem sido analisado por governos e especialistas em todo o mundo e pode levar a mudanças significativas na forma como as criptomoedas são regulamentadas e utilizadas pelos governos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.