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Por meio do token MCO2, a Reserva, organização do grupo AR&Co, irá compensar 100% das emissões de carbono das suas atividades administrativas de 2020.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a marca de moda brasileira e a Moss, empresa de tecnologia para serviços ambientais (climatech) com blockchain.
Dessa forma, a Reserva irá conservar cerca de 2 mil árvores do bioma amazônico, contribuindo com a preservação da floresta. A título de comparação, o impacto mitigado será equivalente a 58 voltas de carro ao redor da Terra.
De acordo com um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, para o próximo ano, a Reserva também está investindo em outras ações de sustentabilidade e diminuição das emissões de carbono.
A empresa contratou uma organização para elaborar um diagnóstico para todo o grupo. Esse levantamento constatou que, durante 2020, 317 toneladas de carbono foram geradas pelas atividades administrativas. Isso inclui ar-condicionado, energia elétrica, combustão estacionária e móvel.
Assim, pensando em mudar esse cenário, a Reserva se uniu a Moss para fazer a compensação dessa emissão.
“Não é de hoje que a Reserva pensa em alternativas que minimizem a emissão de carbono e o impacto no planeta. O nosso objetivo é pensar em uma estratégia para redução das emissões nos próximos anos. Além disso, aderimos ao Net Zero, compromisso para neutralização do carbono até 2050”, informou Rony Meisler, fundador da Reserva.
A compensação da Reserva é feita pelo MCO2, token da Moss. Trata-se do primeiro ativo digital verde verdadeiramente global lastreado em blockchain.
MCO2 está vinculado a um crédito de carbono, que equivale a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida. Ao fazer uso dos créditos de carbono tokenizados, a Reserva obteve o selo Carbon Friendly. Este selo certifica o compromisso da empresa com o meio ambiente.
A tokenização feita pela Mossa facilita a inserção de iniciativas de manejo florestal na Amazônia no mercado de carbono voluntário.
De acordo com Luis Adaime, fundador e CEO da Moss, a tecnologia desenvolvida pela empresa permite democratizar o acesso ao crédito de carbono tanto para empresas como para pessoas com consciência ecológica.
“Nunca foi tão fácil e seguro investir em projetos de preservação na Amazônia. Parcerias como essa fortalecem o propósito da Moss de combater o desmatamento e gerar impacto socioambiental positivo”, comentou
Desde que entrou em operação, em 2020, a MOSS já transacionou mais de R$ 100 milhões. Esses recursos ajudaram a conservar, aproximadamente, 735 milhões de árvores na Amazônia.
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