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Relatório aponta que mais de três quartos das ICOs eram fraudes

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Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, um novo relatório aponta que cerca de metade do todo o atual mercado de ICOs e criptoativos – totalizando cerca de 1.500 – funciona em cima de uma blockchain existente como o Ethereum.

O estudo do Grupo Satis, que faz parte de uma série de cinco relatórios que analisam o cenário do ecossistema das criptomoedas, explora o que chama de “redes de plataforma”, baseadas no Ethereum e em outras blockchains, como NEO, EOS e Cardano.

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Ao olhar para o “market share”, ou participação, dessas plataformas, talvez não seja surpreendente que o Ethereum constitua a maior parte desse valor – cerca de 86% – seguido pela Waves com 2,9% e a NEO com 2,3%.

Se esse cenário vai mudar é uma questão em aberto, e a Satis Group descreve uma série de vantagens desses ativos digitais continuarem se baseando em plataformas como o Ethereum, tal como está hoje.

“Resta saber se qualquer plataforma será capaz de superar a plataforma do Ethereum, que tem um alto grau de vantagem de pioneirismo (quase uma vantagem inicial de três anos, além de toda a participação de mercado da fase de descoberta das ICOs até 2017) a altos níveis de apoio da comunidade, liquidez e compra do desenvolvedor”, afirma o relatório, acrescentando:

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“Plataformas emergentes foram capazes de diferenciar-se com níveis mais altos de transações (transações por segundo), que geralmente custam altos níveis de centralização.”

Golpes prevalecem

No entanto, apesar de todo o crescimento em torno desses cripto-ativos, o relatório também chegou à uma conclusão preocupante: a grande maioria das ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) lançadas até hoje provou ser fraudulenta por natureza.

O relatório as chama de “Scams Identificados” – ou seja, projetos que “não tiveram intenção de cumprir as tarefas de desenvolvimento do projeto com os fundos e / ou foram considerados pela comunidade uma farsa”.

“Com base na classificação acima, como uma porcentagem do número total de ICOs, descobrimos que aproximadamente 78% delas eram Scams Identificados, 4% falhou, 3% morreram e 15% passaram a serem negociadas em uma exchange”, afirma o relatório.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.