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Quase 75 exchanges já fecharam em 2020 por hacks e pressões de governos

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Cerca de 75 exchanges de criptomoedas fecharam as portas entre janeiro e outubro de 2020.

Além disso, ao todo, quase 100 exchanges já morreram, de acordo uma listagem do site do “cemitério de criptomoedas” da Cryptowisser, empresa de comparação de serviços de criptomoedas.

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Esse número de fechamentos de exchange, em sua maioria centralizadas, representa 56% a mais de fechamentos em relação ao ano passado.

“É uma tendência que não mostra sinais de enfraquecimento”, disse Cryptowisser.

Fechamento por sanções e pressões

Segundo a empresa, fatores como competição, saturação e aumento da regulamentação têm influenciado o aumento destas estatísticas.

Nesse sentido, a causa dos fechamentos é atribuída principalmente a problemas administrativos, hacks e sanções governamentais.

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Por outro lado, há exchanges que cederam às pressões exercidas pelas autoridades de diversos países. Este é o caso do Chilebit.net que, em janeiro deste ano, teve que congelar as assinaturas e retiradas da plataforma.

A empresa suspendeu suas operações no Chile depois que sua administração percebeu que o Banco de Crédito e Inversiones (BCI) havia bloqueado suas contas.

Além da Chilebit.net, a lista também menciona o caso da exchange com sede na Holanda, NLexch. A corretora fechou em setembro de 2020 devido ao aumento das exigências regulatórias.

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Na ocasião, a empresa disse que, uma vez que o Banco Central da Holanda exigiu o pagamento de altas taxas para o registro de todas as empresas de criptomoedas, não era viável cobrir os custos de fornecer o nível necessário de segurança, suporte e tecnologia.

Fraudes e hacks

Mas há também situações em que exchanges foram consideradas fraudes, como a Hotbit, com supostas operações em Hong Kong e na Estônia.

A mesma classificação de fraude foi dada à exchange chamada FEX, também de Hong Kong.

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A exchange CryTrEx, com sede na Itália, por sua vez, fechou depois de ver suas finanças esgotadas por constantes hacks.

O mesmo foi observado com a corretora sul-coreana Coinrail, afetada por um hack em 2018. Segundo a Cryptowisser, não é possível acessar seu site e suas redes sociais estão desatualizadas.

Outros casos

A lista ainda inclui a plataforma Enmanet, do México, que parou de funcionar no final de 2019 sem esclarecimentos.

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O Grupo Bitcoin Banco e 3XBIT, do Brasil, fizeram algo semelhante e, no início deste ano, encerraram as atividades sem oferecer qualquer explicação.

Da mesma forma, TokenJar, Bitrush, QBTC, Nexybit, Coinfinit, ChaoEX, CoinMex, Coinrate, CoolCoin, BTCBear e Unichange desapareceram.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.