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Primeiro edifício cripto do mundo, que paga para viver, é lançado na Argentina

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A adoção das criptomoedas segue avançando na Argentina, mesmo com recomendações contrárias à iniciativa por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O país acaba de ganhar o primeiro edifício residencial inteligente focado em criptomoedas onde os moradores podem receber para morar.

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Conforme noticiado pelo portal Ambito na última terça-feira (3), o edifício recebeu o nome de “Next Pampa 2.0”. O negócio une o mercado de criptomoedas e os negócios imobiliários em um empreendimento que busca usar a mineração de criptoativos para reduzir as despesas a zero.

Prédio cripto na Argentina

O prédio cripto está localizado no bairro de Bajo Belgrano na rua La Pampa, a poucos metros da Libertador. De acordo com seus idealizadores, há no subsolo do prédio um pool de mineração de Bitcoin que vai gerar renda. Ao mesmo tempo, a expectativa é que a atividade zere os custos das despesas do Next Pampa.

Além disso, caso o valor obtido com a mineração supere os custos de manutenção do prédio, os moradores receberão parte dos lucros. Ou seja, além de não pagar para viver no prédio, ainda será possível receber para morar,

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Além da mineração de BTC, o prédio contará com painéis solares com baterias que alimentarão toda a iluminação LED nas áreas comuns, entradas e elevadores. Ainda, haverá tanques solares de água quente no empreendimento. Dessa forma, os gastos com energia elétrica – usada na mineração – serão reduzidos.

O Next Pampa 2.0 também terá outras iniciativas focadas nas demais tecnologias do mercado de criptomoedas. O hall de entrada e as áreas comuns do prédio, por exemplo, serão decorados por obras digitais certificadas por NFTs que serão de propriedade do consórcio e proprietários.

Conforme destacou o portal de notícias, o parceiro do projeto inovador é o estúdio de arquitetura MCL Estudio:

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“Buscamos alcançar um edifício ecológico e inteligente combinando arquitetura com a natureza”, diz Juan Micieli, sócio-fundador do estúdio.

O prédio terá, no total, 9 pisos, 32 apartamentos de 2 a 4 quartos e 26 garagens. Atualmente, os imóveis estão em fase de pré-venda com preço médio “do poço” de US$ 2.500 por metro quadrado e um ingresso de cerca de US$ 120.000 para apartamentos de dois quartos. O evento de lançamento do prédio será realizado na próxima quarta-feira (11).

Outras iniciativas cripto na Argentina

Como mencionado, o uso de criptomoedas tem crescido na Argentina nos últimos meses. Conforme noticiado pelo CriptoFácil, o maior banco privado da Argentina, o Banco Galicia, com sede em Buenos Aires, anunciou nesta semana que passará a oferecer a seus clientes a opção de compra e venda de criptomoedas.

A princípio, o banco dará acesso ao Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), XRP e USDC. Mas pode ampliar as opções futuramente.

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Da mesma forma, o banco digital argentino Brubank também está oferecendo investimento em criptomoedas para seus clientes. No caso, o Brubank oferece aos seus usuários acesso a Bitcoin, Ethereum, USDC e DAI.

FMI Minecraft Management investe em mineração de cripto na Argentina

Por fim, a empresa britânica FMI Minecraft Management, que tem à frente um executivo com família brasileira, anunciou nesta semana que pretende investir US$ 45 milhões para montar uma operação de mineração de Bitcoins na Zona Franca de Zapala, na Argentina.

John Blount, fundador e CEO da empresa, é o responsável pela empreitada, que deve ser concluída até o primeiro trimestre de 2023.

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Entre os pontos favoráveis à viabilização deste feito está o baixo custo de energia para minerar criptomoedas na região:

“A métrica da mineração é o preço por quilowatt/hora. Na mineração sempre se fala do custo da energia, porque é o ativo mais caro da operação. Nesse projeto nós vamos ter um custo que vai ser um dos mais baratos do mundo, abaixo de 3 centavos de dólar”, ressaltou Blount.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.