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Presidente do Banco Central da Alemanha sugere sistema de pagamento em resposta à Libra

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Jens Weidmann, presidente do Banco Central da Alemanha e legislador do Banco Central Europeu (BCE), pediu que bancos criem uma solução de pagamento mais rápida e barata para lidar com a stablecoin Libra do Facebook.

De acordo com o The Block, Weidmann afirmou durante uma entrevista a um jornal alemão:

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“Eu não acredito em recorrer ao estado logo de cara. Em um mercado, cabe primeiro às companhias desenvolver uma oferta correspondente aos anseios dos clientes.”

Em outras palavras, Weidmann ainda não é favorável à uma moeda digital emitida por um Banco Central. Ele acredita que é necessário antes definir os prós e contras de um projeto. O presidente do Banco Central alemão completou:

“Então poderemos decidir se isso é necessário e os riscos podem ser controlados.”

A presidente do BCE Christine Lagarde, recentemente afirmou que o Banco Central deve se adiantar em relação às stablecoins. O BCE também planeja estabelecer objetivos claros para sua força-tarefa referente a moedas digitais em meados de 2020, afirmou Lagarde.

China e Suécia também estão para lançar suas moedas digitais em breve. Porém, Weidmann não é favorável à ideia de moedas digitais. Ele disse ao jornal alemão que a China pode ser mais rápida, mas também possui um sistema político diferente, acrescentando:

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“O estado tem uma quantidade de poder que muitos de nós não gostaríamos. Eu acredito que o mercado encontrará soluções melhores em uma sociedade livre.”

O Banco Central da Alemanha está experimentando com moedas digitais. Em relação a isso, Weidmann afirmou que é um sistema de transações entre o banco central e bancos comerciais. Especificamente, o banco central está testando tecnologia blockchain para suplementar sua solução central, todavia, isso não trouxe grandes resultados. Ele finaliza:

“No nosso contexto especial com alguns parceiros de negócios que conhecemos, a blockchain inicialmente não é mais eficiente do que nosso sistema central de processamento.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.