J. Christopher Giancarlo, presidente da Comissão de Negociação de Futuros e Commodities dos Estados Unidos (CFTC), enfatizou que o compromisso da agência é monitorar, mas não impedir, o desenvolvimento do setor de criptoativos.
Giancarlo fez seus comentários durante um discurso dedicado à cooperação regulatória da União Europeia e dos Estados Unidos para os mercados de derivativos, durante o Eurofi Financial Forum em Bucareste, Romênia, nesta semana, conforme mostra o artigo da Cointelegraph.
O presidente expressou o apoio da sua agência aos esforços internacionais para rever a eficácia da agenda de reforma dos derivativos do G20 e para garantir que eles melhorem, em vez de sufocar, os mercados de derivativos. Ele observou que a CFTC está comprometida em tornar suas próprias regras e regulamentos mais simples, menos complicados e menos dispendiosos para os participantes do mercado.
Nesse contexto, ele isolou a abordagem positiva da CFTC de novos produtos derivados de criptoativos e de outras tecnologias emergentes, propondo que:
“Nós resistimos aos chamados para usar nossos poderes legais para suprimir o desenvolvimento de criptoativos. […] Em vez disso, temos favorecido um monitoramento rigoroso da evolução do mercado, sem prejudicar a introdução de novos produtos como os futuros de Bitcoin, que provaram serem inestimáveis ao permitirem que as forças do mercado determinassem o valor apropriado do Bitcoin.”
Em relação à sua última alegação, Giancarlo fez referência à uma pesquisa de maio de 2018 do Federal Reserve Bank de São Francisco. O artigo argumentou que o lançamento da negociação de futuros de Bitcoin (BTC) em duas grandes bolsas, a CME e a Cboe, aprofundou suficientemente o mercado de derivativos de criptoativos para compensar a demanda especulativa unilateral e permitir um mercado mais equilibrado.
Giancarlo sugeriu anteriormente que a autorização da CFTC para os futuros do Bitcoin era consistente com a agenda da agência para adotar soluções baseadas na inovação do mercado.
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