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Preocupados com o Bitcoin, Bancos Centrais elaboram manual de operação para CBDCs

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Preocupado com a possibilidade de o Bitcoin enfraquecer seu controle do dinheiro, um grupo de bancos centrais esboçou um manual de operações para moedas digitais nacionais, as CBDCs. De acordo com uma publicação da Reuters, este manual foi apresentado nesta quinta-feira (30).

O objetivo do documento, e das entidades envolvidas, é encontrar um equilíbrio entre manter-se atualizado com o avanço das criptomoedas e as preocupações de que a nova tecnologia derrube os credores comerciais.

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Países avançam com moedas digitais nacionais

Nesse sentido, bancos centrais de diversos países do mundo estão testando, estudando e implementando suas CBDCs.

Embora alguns países já tenham lançado suas moedas digitais, como as Bahamas, a China é uma das potências mundiais mais avançadas nesse âmbito entre as principais economias. 

O país já está testando seu yuan digital há meses e planeja lançá-lo nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim em 2022.

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Enquanto isso, o Federal Reserve dos EUA disse que “em breve” divulgará pesquisas examinando os custos e benefícios do dólar digital.

No Brasil, as pesquisas seguem avançando com expectativa de início dos teste do real digital já no ano que vem. O BC também planeja lançar a moeda digital do Brasil em 2024.

Um mapa interativo elaborado pelo GeoEconomics Center oferece uma visão global sem precedentes da adoção de CBDCs. De acordo com este mapa, cinco países já lançaram totalmente uma moeda digital. Além disso, 81 países (representando mais de 90% do PIB global) já estão explorando uma CBDC.

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Manual de operações de CBDCs

Os sete bancos centrais que elaboraram o manual incluem os dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e o BCE na zona do euro.

Segundo a Reuters, eles disseram que a tecnologia desse sistema deve ser utilizável com os sistemas de pagamentos domésticos existentes. Ao mesmo tempo, devem ser implementadas estratégias para adoção adaptadas às condições econômicas locais.

Os países disseram ainda que o sistema financeiro existente deve ter tempo para se ajustar à introdução da CBDC. Afinal, há riscos no caso de os clientes dos bancos comerciais repentinamente transferirem suas economias para a nova tecnologia.

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“Independentemente do projeto, desenvolver e operar um sistema CBDC seria um grande empreendimento para um banco central”, disseram eles.

As entidades também destacam que o envolvimento de operadores privados deve ser monitorado para garantir a confiança do público.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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