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Poloniex: regulador britânico diz que exchange oferece serviços sem permissão

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Os problemas da exchange de criptomoedas Poloniex seguem se agravando. Após sofrer um ataque hacker em novembro, a empresa está sendo alvo de uma ação de fiscalização do principal regulador do Reino Unido.

Em nota publicada em seu site na quarta-feira (6), a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) acusou a empresa de oferecer serviços sem permissão. Além disso, destacou que a exchange e as pessoas por trás dela “não podem promover serviços financeiros no Reino Unido sem a autorização ou aprovação necessária”.

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“Esta empresa não tem a nossa autorização para operar e pode ter como alvo pessoas no Reino Unido”, completa o aviso.

Problemas da Poloniex se agravam

De acordo com o alerta da FCA, isso significa que, se uma pessoa do Reino Unido negociar com a empresa, não terá acesso ao Serviço de Ouvidoria Financeira caso haja alguma reclamação.

Além disso, o regulador alertou que as pessoas que negociarem na plataforma não terão a proteção do Esquema de Compensação de Serviços Financeiros (FSCS) “se as coisas derem errado”. Em outras palavras, “isso significa que é improvável que você receba seu dinheiro de volta se a empresa fechar”, disse a FCA.

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A inclusão da Poloniex na “lista de advertência” da FCA ocorre pouco tempo depois de a exchange de criptomoedas comprada por Justin Sun ter sido alvo de um ataque hacker no fim de novembro. A exploração resultou na perda de US$ 100 milhões e na paralisação das operações da exchange, incluindo saques.

Nos últimos meses, a FCA revisou consistentemente sua lista de empresas de criptomoeda sem licenças que operam dentro de sua jurisdição. Esta lista abrange plataformas como, por exemplo, Bitfinex, Phemex, KuCoin e HTX, antiga Huobi. Conforme noticiou o CriptoFácil, a HTX, que também pertence à Justin Sun, também sofreu um ataque hacker recentemente de cerca de US$ 100 milhões.

O regulamento da FCA determina que todas as empresas financeiras, incluindo as de cripto, que operam no Reino Unido devem possuir autorização ou registo junto do órgão regulador.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.