Economia

Plataforma de criptomoedas encerra operações citando perdas de FTX

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A Yield App, uma plataforma de investimentos em criptomoedas incorporada nas Seychelles, anunciou nesta sexta-feira (28) a suspensão imediata de todas as operações em sua plataforma.

De acordo com o comunicado oficial da empresa, a companhia tomou essa decisão para “garantir um tratamento justo e igualitário para todos os usuários e partes interessadas da Yield App.”

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A decisão segue a realização de perdas de portfólio causadas por gestores de fundos de hedge terceirizados que mantinham ativos da Yield App sob custódia na exchange de criptomoedas FTX. A exchange entrou em colapso e está sujeita a litígios em andamento.

A Yield App também suspendeu seus canais comunitários, mas um canal de suporte permanecerá aberto ao público através do site oficial.

Plataforma de criptomoedas encerra operações

Em meio ao encerramento das operações da plataforma de criptomoedas, declarações anteriores da Yield App lançam dúvidas sobre a transparência da empresa em relação à sua exposição ao colapso da FTX.

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Por exemplo, em uma mensagem no Discord em 10 de novembro de 2022, Tim Frost, da Yield App, tranquilizou os usuários. Ele afirmou que a firma de investimentos em criptomoedas não tinha “exposição significativa à FTX.”

Além disso, uma fonte anônima disse ao Cointelegraph que “tudo isso não faz sentido”. “Acho muito estranho que tenham sido afetados pela FTX quando isso já faz dois anos e eles deram uma declaração oficial.”

Em 2024, a exchange de criptomoedas falida FTX realizou múltiplas vendas de reivindicações e ativos e resolveu muitas disputas. Em fevereiro, a FTX vendeu 8% de sua participação na empresa de inteligência artificial Anthropic Também vendeu sua divisão europeia por US$ 33 milhões e planejou a venda da Digital Custody por US$ 500.000.

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Os esforços contínuos de liquidação de ativos pela exchange de criptomoedas em colapso fazem parte dos procedimentos de falência. A empresa “faliu” em novembro de 2022.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.