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PF mira esquema de fraudes com criptomoedas que movimentou R$ 4,1 bilhões

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A Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou na manhã de quinta-feira (13) a Operação Flying Dutchman. O objetivo foi desarticular uma organização criminosa transnacional especializada em fraudes com criptomoedas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Conforme apontam as investigações, nos últimos anos, a organização movimentou valores superiores a R$ 4,1 bilhões, utilizando um esquema de ocultação patrimonial. Os investigados canalizavam os recursos ilícitos por meio de empresas de fachada e “laranjas”. Dessa forma, conseguiam dificultar o rastreamento da verdadeira origem e destino do dinheiro.

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Empresa operava em paraíso fiscal e prometia rentabilidade

De acordo com uma nota da Polícia Federal, publicada na quinta-feira (13), a empresa envolvida no esquema operava como uma corretora de criptomoedas sediada no Caribe, sem representação no Brasil. A PF não revelou, no entanto, o nome da corretora.

A empresa prometia alta rentabilidade aos investidores, atraindo recursos que posteriormente ocultava. Em seguida, a empresa movimentava esse dinheiro por meio de estruturas societárias em paraísos fiscais.

Para interromper as atividades criminosas e garantir o ressarcimento das vítimas, a Justiça determinou o sequestro judicial de R$ 500 milhões. Além disso, os agentes da PF cumpriram na operação 12 mandados de busca e apreensão. As cidades alvo foram: João Pessoa (PB), Natal (RN), Recife (PE), Cabo de Santo Agostinho (PE) e Caruaru (PE).

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Conforme informou a PF, as ações resultaram na apreensão de documentos, dispositivos eletrônicos e ativos financeiros ligados ao esquema.

Fonte: Polícia Federal

Crime de fraudes com criptomoedas

Os principais crimes investigados na operação são evasão de divisas, operação de câmbio não autorizada e lavagem de dinheiro.

O nome Flying Dutchman faz referência à lenda do Holandês Voador, um navio fantasma que vagava pelos mares sem nunca poder atracar. A escolha do nome reflete o modus operandi da organização criminosa, que usava estruturas societárias internacionais para movimentar recursos ilícitos entre diferentes países, incluindo o Brasil.

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A Polícia Federal segue com as investigações para aprofundar a identificação dos envolvidos e mapear o destino dos valores desviados.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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