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Parcela relevante investe em criptomoedas, revela pesquisa da CVM

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Um novo estudo elaborado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostra que uma parcela relevante das pessoas entrevistadas já investe em criptomoedas.

Além disso, dos mais de 5 mil investidores entrevistados, cerca de 40% afirmam ter começado a investir nos últimos 5 anos. O destaque é para investimentos via plataformas digitais.

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Pesquisa revela dados importantes

Conforme informou a autarquia nesta segunda-feira (26), a pesquisa em questão foi promovida em setembro de 2020.

Segundo a CVM, o levantamento sobre “Requisitos para Investimentos em Valores Mobiliários” teve uma participação marcante.

Dos 5 mil entrevistados, 1.484 fizeram comentários e sugestões adicionais. E outros 3.290 investidores deixaram contato para eventuais esclarecimentos e colaborações futuras.

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A área da CVM responsável por conduzir a pesquisa foi a Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA/CVM).

Segundo Bruno Luna, chefe da ASA/CVM, foi possível observar, preliminarmente, que uma parcela relevante do público alvo já acessa investimentos mais sofisticados. Como exemplo, ele citou o mercado de criptomoedas, derivativos e investimentos no exterior.

“O conhecimento sobre a existência de produtos de securitização e private equity, que foram foco na pesquisa, se mostrou elevado e há interesse desse público em acessar esses mercados. É importante destacar que, embora o nível de conhecimento mais profundo sobre ambas as indústrias não tenha sido objeto do questionário nesse momento, observamos que o público investidor em geral possui apetite por mais risco e diversificação de sua carteira de investimentos”, comentou Bruno.

Outros dados da pesquisa

O levantamento abarcou todo o país e identificou as principais regiões do Brasil. Nesse sentido, levantou que 65% dos investidores são da região sudeste e 16% da região sul.

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Além disso, pertencem ao sexo masculino 89% dos investidores, sendo os 11% restantes do sexo feminino.

“Foi bastante impactante a diferença de volume entre participantes do sexo masculino e feminino. Isso demonstra uma concentração ainda muito forte de homens no nosso público investidor. Com certeza temos ainda um longo caminho pela frente, no sentido de atrair e engajar mais o público feminino para esse meio, uma vez que o tema possui reflexos relevantes em diversos aspectos da vida”, observou Bruno Luna.

Outro dado relevante, segundo o analista responsável pelo estudo na ASA, Karl Pettersson, diz respeito à formação dos investidores. Quase 70% dos entrevistados possuem formação superior.

“Mesmo com esse número alto, conseguimos atingir todos os níveis de escolaridade e faixas de renda, revelando o movimento de popularização do mercado de capitais brasileiro.

Ele destacou que essa popularização é perceptível quando 40% afirmam ter começado a investir nos últimos 5 anos.

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Grande parte desses novos investidores usaram o meio digital como um dos principais canais de acesso aos investimentos.

“Com isso, podemos observar um perfil de investidor mais autônomo”, analisou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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