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Outro pool de mineração de Ethereum da China vai encerrar atividades

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Logo após o segundo maior pool de mineração da Ethereum, o Sparkpool, anunciar o encerramento de suas atividades, outro pool, o BeePool, emitiu um comunicado semelhante.

Devido à repressão chinesa contra o mercado de criptomoedas, ambos os grupos de mineradores, sediados no país asiático, vão suspender suas operações.

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Na semana passada, conforme noticiado pelo CriptoFácil, o Banco Popular da China (PBoC) divulgou uma lista de atividades proibidas relacionadas à criptomoedas.

A lista inclui negociação e emissão de tokens e oferta de serviços com criptoativos por parte de exchanges estrangeiras.

BeePool encerra atividades

Com sede em Hubei, BeePool foi fundado há quatro anos. Atualmente, é o quarto maior do mundo em taxa de hashes (capacidade de processamento). O grupo comunicou que vai encerrar suas atividades no dia 15 de outubro.

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“Todos os servidores de acesso de mineração deixarão de operar às 23h59 de 15 de outubro de 2021, horário de Pequim.”

Já o Sparkpool vai parar de operar já na próxima quinta-feira (30). 

De acordo com um comunicado do BeePool desta terça-feira (28), a decisão é uma “resposta às políticas regulatórias mais recentes”.

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Segundo a empresa, será feito um “bom trabalho de saída ordenada”. Embora a interrupção só vá ocorrer em cerca de duas semanas, o pool já anunciou algumas medidas imediatas.

O registro de novos usuários, por exemplo, bem como o acréscimo de subcontas, já foram suspensos.

Além disso, o pool forneceu instruções para os mineradores do grupo. Entre outras coisas, o BeePool informou que todo o saldo será pago após a dedução da taxa de manuseio após o desligamento das operações.

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As recentes repressões do governo chinês às criptomoedas afetaram também algumas das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.

Binance e Huobi anunciaram, recentemente, que não irão mais fornecer serviços a usuários no país asiático.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.