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Outra plataforma cripto remove Cardano, Polygon e Solana

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Mais uma empresa de criptomoedas anunciou que vai remover de sua plataforma Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Solana (SOL) – ativos rotulados pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) como valores mobiliários.

Em um e-mail aos seus clientes dos EUA, a Revolut informou na quarta-feira (28) que está encerrando o suporte para três grandes criptomoedas. Com isso, a Revolut se junta à plataformas como eToro, Robinhood, Bakkt e a própria Binance.US – subsidiária da Binance nos EUA.

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A rotulagem da SEC afetou até mesmo plataformas brasileiras. A Xtage, por exemplo, plataforma de negociação de criptomoedas da corretora XP, informou que deslistaria as criptomoedas em razão das “manifestações” do regulador dos Estados Unidos.

Revolut remove Cardano, Polygon e Solana

No anúncio, a Revolut, que abriu operações no Brasil no início do mês de maio, informou que os usuários dos EUA não poderão comprar Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Solana (SOL) por meio de seu aplicativo, com efeito imediato.

A plataforma também informou que a partir de uma determinada data – não informada – os usuários não poderão mais manter ou vender essas criptomoedas. Assim, caso o usuário ainda mantenha esses ativos após a data mencionada, a Revolut vai vender os tokens de forma automática e vai depositar o dinheiro equivalente na conta Revolut de cada pessoa.

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Vale destacar que essa medida só afeta os usuários da Revolut nos EUA. Além disso, não impacta nenhum dos outros cerca de 80 ativos que a plataforma suporta. A Revolut também enfatizou no anúncio que está removendo Solana, Cardano e Polygon devido à pressão da SEC – como imaginado.

Os preços dessas três criptos recuaram após a rotulagem da SEC. A Polygon (MATIC), por exemplo, desvalorizou mais de 30% no último mês. Já a Cardano (ADA) recuou cerca de 27% e a Solana (SOL) 15% nos últimos 30 dias, de acordo com dados do CoinGecko.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.