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Open Banking começa no próximo mês; entenda como funciona

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Atualização, 14 de julho de 2021, 10h57: a segunda fase do Open Banking foi adiada para o dia 13 de agosto, conforme anunciado pelo Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (14). Todos os trechos da matéria foram alterados com a nova data.

A partir do dia 13 de agosto, os brasileiros poderão solicitar o compartilhamento de seus dados financeiros com instituições participantes do Open Banking. Na referida data será iniciada a segunda fase do sistema financeiro aberto implementado pelo Banco Central (Bacen). 

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A proposta do Open Banking é dar mais autonomia e mais oferta de produtos e serviços aos usuários. De acordo com o Bacen, o compartilhamento ocorre apenas mediante a autorização da pessoa.

Além disso, esse consentimento sempre terá uma finalidade determinada e um prazo específico. O cliente pode cancelar essa autorização a qualquer momento em qualquer das instituições envolvidas.

“A segunda fase começará a ser implementada de maneira gradativa. Isso serve para sentir o sistema, ver se existe algo que precisará de atenção ou reparo para, só então, ganhar escala. Estamos testando esse grande encanamento que é o Open Banking e a previsão é de ter um fluxo mais aberto apenas em setembro”, explicou Thiago Alvarez, membro do conselho deliberativo do sistema no Banco Central.

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Segunda Fase do Open Banking

O principal benefício do Open Banking é oferecer ao cliente produtos e serviços mais adequados ao seu perfil e com custos mais acessíveis. O Bacen garante também que esse processo ocorrerá de forma mais ágil e segura do que atualmente.

“Também poderão surgir soluções mais personalizadas de gestão e aconselhamento sobre finanças pessoais, por exemplo. O ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação, maior competitividade e com a racionalização de processos”, explica o Bacen.

Tudo isso é possível porque, com o Open Banking, as instituições poderão se conectar diretamente às plataformas de outras instituições participantes. Dessa forma, podem acessam exatamente os dados autorizados pelos clientes.

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Nesta segunda fase, os usuários interessados podem solicitar o serviço de compartilhamento de dados. Mais precisamente, os bancos poderão ter acesso a: dados cadastrais, informações sobre transações nas contas bancárias e cartão de crédito e produtos de crédito contratados.

Conforme mencionado por Alvarez, o sistema será implementado de forma escalonada. No primeiro ciclo, somente 0,1% da base de clientes das instituições será incluída no sistema. Neste momento, o Open Banking só funcionará em dias úteis, das 8h às 18h.

No segundo ciclo, será incluída 0,5% da base de clientes. E, no terceiro, o percentual será ampliado para 1% da base, com funcionamento 24h por dia às quintas e sextas-feiras. 

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Benefícios do Open Banking

Para especialistas, o Open Banking fará com que os bancos passem a “competir” pelos clientes. Assim, passarão a oferecer benefícios como juros mais baixos e anuidades mais baratas, por exemplo. Ao mesmo tempo, serviços como concessão de crédito poderão ganhar mais agilidade.

“Os bancos estão se preparando muito para isso. Instituições que levavam até uma semana para conceder crédito podem passar a autorizá-lo dentro de um único dia. E até mesmo quem teria o pedido negado por falta de histórico na instituição pode levar vantagem ao ter a solicitação aprovada”, explicou o diretor da consultoria Bip, Luigi Lervolino.

O especialista observou ainda que, com os dados compartilhados, não será mais necessário enviar inúmeros documentos para abrir contas bancárias.

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Se compartilhado, o histórico bancário também permitirá às instituições oferecer um limite mais alto de cartão de crédito.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.