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Oferta circulante de USDT volta a crescer após três meses de baixa

Após três meses de quedas contínuas, a oferta de USDT voltou a apresentar modesto crescimento no final de julho. De acordo com Gabor Gurbacs, conselheiro estratégico do grupo VanEck, a oferta de USDT cresceu US$ 350 milhões desde 29 de julho. Ou seja, R$ 1,8 bilhão em valores atuais.

No mercado de stablecoins, a oferta de tokens varia conforme o fluxo de entrada dos investimentos. Isto é, se os investidores colocam dinheiro, a empresa emite um token para cada dólar que entrar. Por outro lado, a empresa queima um token quando ele é resgatado, e paga um dólar ao investidor.

Em termos percentuais, o valor de mercado da maior stablecoin do mundo teve um aumento modesto – apenas 0,7%. No entanto, é a primeira vez em três meses que a Tether emite USDT. Do dia 29 até esta terça-feira (2), a Tether realizou quatro emissões.

Significado das entradas de capital

De acordo com Gurbacs, as novas emissões de USDT podem ter dois significados. O primeiro é a entrada de novo capital, enquanto o segundo é capital antigo voltando para o mercado. Ou seja, investidores recomprando USDT

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Em ambos os casos, o estrategista afirma que é uma relação ganha-ganha. A origem da fonte não faz diferença, mas sim o impacto das novas entradas no preço da USDT.

“O Tether (USDT) obteve um aumento de US$ 350 milhões no valor de mercado nos últimos 4 dias. Mais dinheiro injetado no espaço de stablecoin pode implicar em maior crescimento do mercado. Se novo capital está entrando, isso pode significar que novos dólares estão sendo investidos. Se for o capital antigo voltando, isso significa a volta de investidores experientes. Ambos sinalizam crescimento”, diz Gurbacs.

O valor de mercado da Tether atualmente é de mais de R$ 293 bilhões, de acordo com dados do CoinMarketCap. A stablecoin vale quase sete vezes mais do que a sua maior concorrente direta, a USDC, que tem R$ 46 bilhões.

Dominância decrescente de Tether

No entanto, o valor da stablecoin caiu fortemente desde que atingiu seu pico em maio, aos R$ 436 bilhões. Em dólares, a stablecoin perdeu mais de 20% de seu valor, mas em reais a queda superou os 33%.

No passado, a USDT chegou a representar quase 90% do mercado total de stablecoins. Mas à medida que novas concorrentes surgiram e cresceram, a USDT perdeu espaço. Agora, sua dominância é de 45%.

O colapso da stablecoin UST contribuiu para parte desse movimento de queda, fazendo a USDT perder sua paridade com o dólar. À medida que a USDT perdia valor e ganhava desconfiança do mercado, a USDC e outras stablecoins ganharam destaque.

A BUSD, emitida pela Binance e terceira maior stablecoin, também conseguiu aumentar sua participação de mercado, crescendo 750% nos últimos dois anos.

Um crescente mercado de stablecoins também indica que uma parte significativa do dinheiro fiduciário ainda está esperando. Nesse sentido, ainda podem haver investidores de fora do mercado, esperando sinais mais consistentes de valorização antes de voltar a se expor.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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