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Nubank dá dicas para reconhecer e evitar pirâmides financeiras

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O banco digital Nubank fez uma publicação em seu blog dando dicas para identificar possíveis esquemas de pirâmide financeira.

A publicação também explica por que as pessoas devem fugir desses esquemas lucrativos que prometem dinheiro fácil.

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O que é uma pirâmide financeira

Conforme detalhou o Nubank, embora o golpe pareça claro para muitas pessoas, eles nem sempre são tão óbvios.

Prova disso é que uma pesquisa do Sebrae junto ao SPC Brasil/CNDL, revelou que 11% dos brasileiros já foram vítimas de algum tipo de investimento fraudulento.

Na prática, as pirâmides são modelos de negócio insustentáveis que funcionam por meio de indicações e captação de novos clientes.

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Para entrar, a pessoa geralmente faz um aporte financeiro e precisa indicar outras pessoas para participar do “negócio”. Em troca, recebe a promessa de um rendimento fixo sobre o valor investido à medida que mais pessoas entram.

“A premissa costuma ser: uma pessoa paga para entrar e, ao indicar um número determinado de novos membros, começa a receber dinheiro.”

No início, o esquema funciona. Mas chega um momento que o número de indicações fica tão absurdo que o esquema quebra. Assim, muita gente sai no prejuízo.

O Nubank explica que assim que novos membros param de entrar, torna-se impossível cobrir a remuneração dos andares superiores. Ou seja, quem não ganhou, não ganha mais.

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Por isso, as pirâmides são consideradas crime contra a economia popular de acordo com a Lei 1.521/51.

De acordo com o banco digital, as promessas são sempre apelativas e usam frases como: “ganhe dinheiro sem sair de casa”, “dobre seus investimentos” e “retorno garantido em pouquíssimo tempo”.

Vale destacar que esses esquemas muitas vezes usam termos como marketing multinível ou mandala para servir de fachada para o golpe.

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Como identificar uma pirâmide financeira

Ainda segundo o post do Nubank, há elementos que caracterizam esses esquemas. São eles:

  • Ênfase no recrutamento: quando o negócio é focado na captação de novos membros ou quando promete rendimentos para recrutar mais participantes;
  • Ausência de um produto genuíno: quando o produto/serviço vendido é pouco claro, confuso ou difícil de avaliar. Produtos tecnológicos (criptomoedas, trade, mineração), por exemplo, podem atrair e enganar pessoas que não dominam o assunto;
  • Promessa de lucro alto e fácil em pouco tempo: alta rentabilidade em pouco tempo, em geral, quer dizer que o dinheiro virá do recrutamento e não de venda;
  • Ausência de renda comprovada: quando não há documentos que comprovem a atuação legal do negócio;
  • Estrutura de comissão confusa: as pirâmides, geralmente, possuem sistemas de remuneração complexos ou atrelados a indicação.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.