Foto: Nubank
A fintech brasileira Nubank está solicitando propostas de bancos de investimento para que coordenem sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a abertura de capital pode acontecer no final deste ano ou no início de 2022.
Os rumores sobre o possível IPO surgem cerca de duas semanas após o banco digital receber um investimento de US$ 500 milhões do Berkshire Hathaway.
Conforme noticiou o CriptoFácil, a companhia controlada por Warren Buffet foi responsável pelo maior aporte individual recebido pela fintech desde que foi criada, em 2013.
Em matéria publicada nesta segunda-feira (21), a Reuters informou que as negociações com bancos mostram que os preparativos para a IPO estão avançadas.
Segundo uma das fontes, o Nubank pode ser avaliado em mais de US$ 40 bilhões em sua estreia na bolsa. Dessa forma, seria uma das maiores estreias de uma empresa sul-americana no mercado de ações.
É provável que o aporte do Berkshire Hathaway esteja por trás do “inevitável IPO”:
“A Berkshire entende que, no nosso ciclo de vida como empresa, um IPO vai vir em algum momento. E eles são o maior e mais bem-sucedido investidor de empresas abertas do mundo. Então, também é parte do trabalho deles buscar as melhores oportunidades de retorno”, disse a CEO da fintech no Brasil, Cristina Junqueira, quando o Nubank anunciou o aporte.
Também neste mês, o fundador do Nubank, David Vélez, confirmou que um IPO provavelmente aconteceria em algum momento.
Contudo, apesar de estarem “preparando o terreno” para abertura de capital, ainda não há uma data confirmada para isso. Procurado pela Reuters, o Nubank não quis comentar.
Ainda nesta segunda, a fintech anunciou que a cantora Anitta ingressou em seu conselho de administração. Em nota, o Nubank afirmou que a artista será responsável por ajudar a empresa a aprimorar serviços e produtos.
Anitta participará de reuniões trimestrais com outros conselheiros e com a diretoria do Nubank. O objetivo é discutir decisões estratégicas para o futuro da fintech.
“Anitta tem profundo conhecimento do comportamento dos consumidores nesses mercados que tem explorado. Ela tem muita experiência em estratégias de marketing vencedoras. Essas competências foram chave para a convidarmos para o conselho”, destacou Vélez.
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