Economia

Mineração de Bitcoin: estudo do MIT reconhece vantagens ambientais da atividade

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Pesquisadores do prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) destacaram recentemente as vantagens ambientais da mineração de Bitcoin (BTC). No estudo denominado “Impactos Climáticos da Mineração de Bitcoin nos EUA”, os cientistas Christian Stoll, Lena Klaaßen, Ulrich Gallersdörfer e Alexander Neumüller apresentaram conclusões significativas sobre o tema.

Segundo os autores, a mineração de Bitcoin pode impulsionar ações de proteção ambiental ao subsidiar a correção de problemas de poluição a partir dos lucros gerados com a criptomoeda. Além disso, os gases residuais de processos industriais poderiam ser reaproveitados na geração de energia para a mineração de Bitcoin, o que representa um uso mais eficiente desses recursos.

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Os poços de petróleo ou gás, conhecidos como poços órfãos, que foram abandonados sem o devido selamento ou fechamento, representam um grande risco ambiental. Eles podem vazar gases e líquidos poluentes, prejudicando o solo, a água e a atmosfera.

De acordo com o estudo do MIT, os incentivos financeiros da rede Bitcoin podem ajudar a financiar a correção desses problemas, reduzindo as emissões de metano em grande escala.

Mineração de Bitcoin

A pesquisa também destaca o potencial de utilizar os gases residuais, como o metano (CH4), provenientes da combustão controlada durante a extração de petróleo e gás, para gerar energia para a mineração de Bitcoin.

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Esse reaproveitamento é mais uma demonstração da relação simbiótica que pode existir entre a mineração de Bitcoin e práticas ambientais mais sustentáveis.

Os pesquisadores argumentam que a transparência é o primeiro passo crucial para educar os usuários de Bitcoin e informar ao público, reguladores e formuladores de políticas sobre os benefícios e custos climáticos associados à mineração de Bitcoin.

Os cientistas do MIT observaram que a indústria está avançando nesse sentido, com relatórios cada vez melhores sobre o uso de energia renovável na mineração de Bitcoin. No passado, a falta de evidências sobre o uso de energia renovável dificultava a avaliação dos custos climáticos da mineração de Bitcoin.

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Segundo o estudo, pelo menos 38% de toda a mineração de BTC se mudou para os Estados Unidos e Canadá até o final de 2022. Em particular, o estado do Texas tem se destacado, com as mineradoras solicitando até 33 GW da rede elétrica, o que representa 15% do total daquele estado.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.